AECOA com “plano ambicioso” para 2025

O Plano de Atividades e Orçamento para o corrente ano foram aprovados pela Assembleia Geral da AECOA, na reunião em que se elegeram os novos órgãos sociais. Casimiro de Almeida, por vontade própria, passou a presidência do órgão deliberativo para Victor Santos, após duas décadas de grande dedicação à Associação Empresarial.
A AECOA aprovou, em reunião de Assembleia Geral, que decorreu em dezembro último, o Plano de Atividades e o Orçamento previstos para 2025. Este ano, as metas passam por “alargar a rede de associados e assegurar a sua autossustentabilidade económica, no sentido de se tornar uma entidade autónoma, capaz de colmatar as respetivas necessidades de funcionamento”, conforme pode ler-se no documento.
Apresentados em traços gerais pelo diretor executivo, António Pinto Moreira, são de realçar três eixos estratégicos, que sustentarão as ações desta entidade em 2025: aproveitar de forma eficiente o ‘Portugal 2030’; identificar oportunidades de desenvolvimento e inovação para as empresas; e projetar a notoriedade e a imagem da AECOA e do seu posicionamento na região.

Projetos financiados já aprovados
O trabalho de proximidade, desenvolvido junto dos associados e do tecido empresarial, tem proporcionado à AECOA diagnósticos sobre a realidade do empresariado. Com este posicionamento, a Associação Empresarial procura “encontrar soluções diversificadas, através da elaboração de candidaturas no âmbito do atual quadro comunitário de apoio [‘Portugal 2030’]” e de outros incentivos, como o PRR e mesmo nacionais, tendo neste momento dois projetos de formação empresarial ao nível dos Sistemas de Incentivo para a Qualificação de Recursos Humanos (SIQRH), no âmbito do Cluster Produtech aprovados.

Orçamento e opções financeiras
O orçamento aprovado para o corrente ano aponta um total de gastos de cerca de 537 mil euros e de cerca de 549 mil euros de rendimentos, prevendo um resultado de exercício positivo. Nesta matéria, importa salientar que a “estratégia financeira” assenta em três pilares: aproveitar os incentivos não reembolsáveis do ‘Portugal 2030’ e PRR; desenvolver serviços de valor acrescentado para as empresas, que sejam disponibilizados em concorrência comercial direta no mercado de serviços; aumentar a receita direta, através do aumento do número de Associados. Na opinião do diretor executivo, estes planos “são exequíveis, realizáveis; temos é de trabalhar bastante para os concretizar”.