“Ainda me sinto aquela menina da aldeia”

Entrevistas - ADN Oliveirense com Helena Terra Concelho

Susana Marques, proprietária da Casa Caracas, esteve no programa ADN Oliveirense para falar dos seus sonhos e vida

> Susana Marques, da 'Casa Caracas', no programa ADN Oliveirense

No programa ‘ADN Oliveirense’, com Helena Terra, a nossa última convidada foi Susana Marques, proprietária da 'Casa Caracas', boutique feminina com vários anos de história no nosso concelho. 
Desde os 17 anos na 'Casa Caracas', Susana falou dos seus sonhos, da beleza feminina, da sua infância, tendo revelado que o sonho de ter outra boutique, neste caso para os homens.

“Eu ainda me sinto aquela menina da aldeia”. “Todos os dias coloco os meus pezinhos no chão e ainda me sinto aquela menina maravilhosa da aldeia. Eu fui uma menina que cresci numa família muito humilde, mas fui muito amada. A moda já vem daí. A primeira profissão do meu pai foi sapateiro e ele já me fazia, com as sobras dos clientes, os sapatinhos ao meu gosto e eu já queria umas coisinhas diferentes. Já queria uma sabrina com umas bolinhas com uma pontinha vermelha e eu acho que já vem daí”


O sonho de outra boutique. “A Boutique Caracas será sempre uma loja uma boutique especializada na mulher. Eu acho que nós temos que trabalhar muito bem uma determinada área para sermos muito bons. Agora, o sonho de eu ter uma outra boutique? Tenho, sem dúvida, mas aí seria uma coisa muito diferente daquela e tinha que ser perto porque esta é a minha loja, o meu primeiro grande filho. Mas sim, gostaria de ter. Não digo que não a uma boutique de homem, mas assim uma boutique fabulosa”

Prazer em “pôr as mulheres bonitas”. “Eu gosto muito de pôr as mulheres bonitas. Para mim dá-me um prazer enorme colocar uma mulher mais bonita ainda do que ela é. Transformar a mulher, isso para mim é um prazer e muitas vezes transformar a vida delas. Eu adoro trabalhar com pessoas. Costumo dizer que sou um ser social e noto que muitas mulheres têm, por muitos motivos, um bocadinho a autoestima em baixo e então,[gosto de] trabalhar essa parte, dar-lhes energia, pô-las bonitas”

Uma boutique para todas as medidas e idades. “Eu acho que todas as medidas são lindas, começa logo por aí, para mim as medidas é só a questão de saber a peça que eu vou colocar. As grandes marcas até neste momento têm uma preocupação enorme nos desfiles de colocarem mulheres de várias medidas. L, XL, XXL, não há só XS e eu tenho essa preocupação na minha boutique de ter realmente roupa para todas as mulheres. Isso é muito importante. E para todas as idades. Eu costumo dizer que a minha boutique é dos 11 aos 100”

A mulher “está novamente muito feminina”. “A mulher veste-se melhor ou de uma forma diferente durante a semana e depois ao fim de semana, que há uns anos atrás calçava um saltinho, um fato, não. Ao fim de semana a mulher está muito mais descontraída. Estamos a sentir que a mulher está novamente muito mais feminina, porque nós passamos uma época de Covid que fez com que a mulher aligeirasse, não saísse tanto à noite, e neste momento estamos a sentir que a mulher está novamente a vestir muito bem para ir jantar, para sair à noite, está novamente muito feminina, voltamos a ter vida social felizmente”

 

Autoestima é muito importante. “É mesmo muito importante a autoestima de qualquer ser humano. E a mulher tem muitas tarefas. A mulher é filha, é mãe, é esposa, é dona de casa, é profissional. Hoje é exigido à mulher sermos maravilhosas profissionalmente, porque senão somos engolidas. Portanto, o vestir é super importante para nós chegarmos a casa e nos sentirmos bem com os nossos maridos, com os nossos filhos, com os nossos amigos, no nosso local de trabalho. É mesmo muito importante. E estar bem todos os dias dá imenso trabalho”


O pai e os três homens da sua vida. “Foi o meu primeiro grande amor, foi o homem da minha vida. Quando ele partiu ele fez questão de eu sentir que tinha outro homem ao mesmo nível dele. Felizmente tenho mais três homens na minha vida, sem dúvida. Três homens maravilhosos na minha vida que sem eles não era possível, que me fazem feliz todos os dias, que se dedicam a mim todos os dias, que me ajudam todos os dias, que trabalham comigo todos os dias, portanto eu acho que sou uma mulher mesmo muito amada, sou realizada, sem dúvida”.

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