“Ainda ninguém nos fez chegar nada”

Neste sentido, o vereador do PSD “percebendo que existem algumas dificuldades no processo e algumas dúvidas”, questionou se a “câmara municipal já tomou alguma providência. “Já se inteirou das necessidades em termos burocráticos, ou algum tipo de apoio logístico que possa ser dado à junta de freguesia e à assembleia? Queremos perceber de que forma se estão a envolver neste processo específico de Pindelo”. O presidente, Joaquim Jorge, respondeu dizendo que ainda “ninguém nos fez chegar nada [para seguir com o processo]”, mas a “câmara municipal estará disponível para apoiar processos onde as pessoas tenham alguma dificuldade”, visto que este é um “processo que tem de ser desenvolvido por quem o entenda promover, independentemente da união de freguesias, há um conjunto de informações que tem de ser reunidas, que não cabe, nem faz sentido ser a câmara a reuni-las.”, esclareceu Joaquim Jorge. “A partir do momento em que tenhamos um processo a ser desenvolvido de forma correta e nos peçam ajuda na tramitação burocrática ou noutro apoio logístico qualquer, estaremos seguramente disponíveis para ajudar”, concluiu o edil. 

Centro de vacinação “funciona muito bem”
O centro de vacinação voltou a ser tema de discussão, a vereadora do PSD, Carla Rodrigues, deixou o alerta para situações que os utentes se têm queixado, “inclusive ouvimos na assembleia municipal um relato emocionado de situações que se viveram no centro de vacinação”, começou por referir a vereadora, que justificou esta sua intervenção porque a Agência Europeia do Medicamento recomendou a quarta dose da vacina a maiores de 60 anos, e, nesse sentido, Carla Rodrigues questiona “o que é que a câmara municipal juntamente com a autoridade de saúde, está a fazer para prevenir e preparar para que situações menos boas aconteçam?”
O presidente da câmara, Joaquim Jorge, em resposta esclareceu que “o nosso centro de vacinação funciona bem, não quero que passe a ideia à população que o nosso centro é diferente dos outros, e que aqui corre tudo mal e nos outros é tudo perfeito. As coisas correm muito bem, mas, com isto não quer dizer que não tenhamos problemas.” O presidente ainda acrescentou que na sequência das queixas feitas pelo munícipe na assembleia municipal, levou a cabo uma fiscalização do centro onde não foram “detetadas as más condições de mau atendimento, muito pelo contrário, tem havido vários elogios ao comportamento das pessoas  e falo de todos os profissionais que trabalham no nosso centro de vacinação”, tendo feito um pedido ao ACeS (Agrupamento de Centros de Saúde), que foi ao local verificar essas mesmas queixas “onde foi feita a análise de uma possível abertura de uma nova sala, porque foi afirmado que as pessoas estavam em cima uma das outras, isso não se verificou. (…) Naturalmente temos um regime de casa aberta, o que por vezes origina alguma pressão, uma afluência não controlada de pessoas, mas o nosso centro de vacinação está a funcionar bem (…)”, concluiu.