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Correio de Azeméis

28 Jul 2025

Ana Isaura Costa é candidata à Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis

Eleições Autárquicas Oliveira de Azeméis CDU Autárquicas 2025

> "As pessoas não sabem o valor que tem o poder coletivo"

Ana Isaura Costa é candidata à Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis pela CDU- Coligação Democrática Unitária. A candidata tem 53 anos, é administrativa, nasceu e cresceu em Oliveira de Azeméis e não é a primeira vez que se candidata à Assembleia Municipal, candidatou-se pela primeira vez em 2017, entretanto, candidatou-se à Junta de São Roque em 2021 e agora, em 2025, candidata-se mais uma vez, pela segunda vez, à Assembleia Municipal. Veio até aos estúdios da Azeméis TV, para nos falar sobre o seu percurso, a sua participação cívica e política.

PERCURSO POLÍTICO. “O meu pai era militante do PCP e desde miúda que participava nas manifestações que ele ia durante o 1º de maio, participava sempre na manhã infantil do 25 de abril, que infelizmente aqui em Oliveira dos Azeméis deixou de haver, onde se falava um bocadinho do que era o 25 de Abril e do que é que tinha sido anteriormente, das liberdades que se conquistaram. Fui crescendo com o meu pai, com os valores que me passava, incutindo sempre o valor da justiça social. Em 2010, o meu pai estava-me sempre a perguntar quando é que eu ia ser militante, até que um dia eu entendi que deveria ser e que teria a responsabilidade de dar este exemplo à minha filha e como sempre me identifiquei com a CDU, formalizei esta vontade.”

PROJETOS DA CDU “Nós temos um projeto que é o Concelho Local do Desenvolvimento, que é um órgão consultivo de várias organizações representativas, quer trabalhadores, quer de associações, da autarquia, de empresas, para promover o diálogo entre todos e para ver o que realmente é necessário fazer. Esta é uma forma de continuar a ouvir a população. Nós, CDU, embora não tenhamos tido eleitos, continuamos a participar, a ouvir a população. Tivemos à frente do abaixo-assinado por causa da desagregação de Pindelo e Nogueira do Cravo. Fomos várias vezes apresentar denunciar situações à Assembleia Municipal e mesmo não tendo eleitos, fomos fazendo o nosso trabalho. Sempre que os trabalhadores tiveram queixas dos patrões ou que soubemos de algumas coisas, tivemos sempre do lado dos trabalhadores, a apoiá-los, portanto, não é só na altura das eleições, nós vamos fazendo esse trabalho e é isso que nos diferencia das outras forças políticas”

FRAGILIDADES DE OAZ. “Há muitas fragilidades a nível dos transportes e isso é uma coisa comum em todos os lados. Há freguesias que enquanto há aulas há transportes, mas depois durante as férias escolares não há transportes. As pessoas idosas deixam de poder deslocar. E depois existe aquele levantamento de haver algumas estruturas que estão ao abandono dentro das próprias freguesias. É preciso dotar as freguesias de algumas infraestruturas, porque Oliveira de Azeméis é muito industrializado e muitas vezes é um dormitório. Não é por acaso Lembro-me quando era jovem e comecei a sair à noite, muitas das vezes eu ia para o Porto. Temos de fixar os jovens aqui e para isso temos de lhes dar condições, para não venham só a casa dormir, porque as pessoas vão gastar dinheiro fora do concelho.

“TEMOS DE REIVINDICAR”. “As pessoas não sabem o valor que tem o poder coletivo, se as pessoas começarem a olhar mais para a coletividade, para o conjunto, para a sua freguesia, para o local onde estamos, para o seu local de trabalho, com certeza que se unirem e reivindicarem as coisas ganham rumo. Por exemplo, as pessoas têm de reivindicar devido à falta de lugares nas creches públicas, há muitas pessoas que já não engravidam porque há pouco dinheiro, mas se engravidarem não têm onde deixar os filhos porque não há vagas. E neste momento isto é um papel da autarquia, porque devia ser uma coisa nacional. Tudo isto relaciona-se com a transferência de competências, que é outro problema que vem trazer a desigualdade a nível nacional, porque os serviços públicos e as funções sociais do Estado deveriam ser todas iguais a nível nacional para toda a gente e a transferência de competências veio trazer desigualdades entre os concelhos, porque os concelhos que têm dinheiro, corre tudo muito bem, os concelhos que não têm dinheiro saem prejudicados. Outro exemplo, seria os grupos económicos que temos em Oliveira de Azeméis, como a SIMOLDES. Consideramos que não é uma prioridade ajudar uma empresa dessas, pois uma empresa que dá muitos lucros pode ajudar os trabalhadores, não precisa dar ajuda à Câmara. Os trabalhadores criam riqueza e a Câmara deverá privilegiar as micro, pequenas e médias empresas que tratem bem os seus trabalhadores, que promovam o bem-estar dos trabalhadores.”

 

 

 

 


 

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