Ângelo Silva: “É hora de dar algo de mim à terra que já muito me deu”

Autárquicas 2025

O movimento ‘Independentes por Cesar’ está há 28 anos no poder e Ângelo Silva diz compreender as críticas relativas à falta de oposição, mas acredita que a lista vai ter “massa crítica” para enfrentar todos os desafios

AUTÁRQUICAS 2025> CABEÇA DE LISTA DOS ‘INDEPENDENTES POR CESAR’

Nascido, em 1965, em Cesar, Ângelo Silva é diretor de compras da FLAMA S.A., onde trabalha há mais de três décadas. Com um historial ligado ao associativismo, o cesarense apresenta-se como o candidato à Junta de Freguesia de Cesar pela lista ‘Independentes por Cesar’. Já fez parte dos órgãos sociais da Villa Cesari e é o atual secretário da mesa da Assembleia Geral do Futebol Clube Cesarense.

Com o objetivo de falar sobre a sua candidatura e as motivações que o levaram a aceitar este desafio, Ângelo Silva veio até aos estúdios da Azeméis TV/FM.


UMA VIDA NA VILA. “Os cesarenses conhecem-me bem, porque faço e fiz toda a minha vida pessoal e profissional na vila. Sou filho de duas pessoas de Cesar que eram conhecidas como humildes e trabalhadoras. O meu pai foi sapateiro durante muitos anos, um negócio que herdou do meu avô, que teve uma indústria pequena de fabrico de botas de futebol. Mas sobretudo sou conhecido pela minha mãe, que era vendedora de regueifas, um negócio que herdou da minha bisavó.”

ACEITAR O DESAFIO. “Isto foi um processo estranho para mim, porque nunca tive como objetivo ser presidente da junta. Mas a partir de finais de janeiro comecei a ser abordado por algumas pessoas e a receber convites do movimento ‘Independentes por Cesar’. Também fui abordado por um partido político, pelo PSD, mas nunca houve um convite oficial. Tudo isto começou a mexer comigo e, após recusar inicialmente, repensei, falei com a minha família e amigos e então decidi que era a hora de dar algo de mim à terra que já muito me deu.”

CESAR É DIFERENCIADA. “Cesar tem algo de diferente. É uma vila que sabe acolher, tem muita dinâmica própria e é potenciada pelo comércio e pela indústria que tem. As suas gentes têm um ADN de sensatez e de equilíbrio, não são gente de guerrilha ou de procurar grandes confusões. O que acontece em Cesar há 28 anos é um pouco o espelho desse modo de estar. Procurou-se fazer um entendimento com pessoas à direita, ao centro e à esquerda, sempre de uma forma equilibrada.”

A FALTA DE OPOSIÇÃO. “É algo que não escondo e que já pensei. Claro que a pluralidade de ideias em democracia é sempre bem-vinda e a massa crítica terá sempre que existir. É legítimo que as pessoas possam questionar isso, mas aquilo que procuro fazer, até com a construção da lista, é exatamente no sentido de a dotar de pessoas que consigam fazer isso: ter pessoas com capacidade de questionar e ter massa crítica para os desafios que vamos encontrar.”

 


 

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