9 Aug 2022
Seis fotógrafos oliveirenses descobriram lugares de oração o concelho
A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro acolhe, entre 6 e 26 de agosto, a amostra fotográfica “Igrejas e Capelas do Concelho de Oliveira de Azeméis”.
A proposta da direção da ACREV foi elogiada pela câmara municipal, que cooperou na logística e divulgação. A exposição teria lugar na Galeria Tomás da Costa, contudo, explica Carlos Cunha, um dos fotógrafos envolvidos, o espaço foi encerrado para obras. A alternativa foi a sala polivalente da biblioteca, espaço que “não retira dignidade à amostra”, esclarece Carlos Cunha.
Ao promover a dinâmica cultural, a associação de Vilar pretende associar o carácter cristão das festas com a arquitetura religiosa, enriquecida por exemplares compreendidos entre os séculos XVII e XX. Deste modo, prossegue Carlos Cunha, além de “diversificar e enriquecer” o cartaz, a ACREV pretende alertar a comunidade para “locais do concelho que nunca vimos”, a fim de “estimular o turismo interno”. A retórica do fotógrafo é complementada pelo presidente da mesa de assembleia. Carlos Amorim reitera a capacidade de a amostra “valorizar todo o património de Oliveira de Azeméis e interligar os munícipes”, e recorda: “se as pessoas não conhecem, então não podem dar valor”.
Os registos expostos na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro resultam das sinergias estabelecidas entre os fotógrafos oliveirenses Carlos Cunha, Daniel Ferreira, Jhonny Valente, Jorge Soares e Marco Soares. As fotografias de igrejas das 19 paróquias e de capelas (uma por freguesia) têm dimensão de 30x25 centímetros; foram impressas em papel fine art, preservando a qualidade da imagem; o papel foi aplicado em kapaline, permitindo a itinerância da exposição. Segundo Carlos Cunha, “daqui a 20 anos vamos ter outro gozo em apreciar” o trabalho, que constitui “um pequeno contributo para o acervo histórico do concelho”.