As suas cinco chaminés são construídas em pedra, sendo uma a mais alta da Península Ibérica

Opinião

António Mota*

Algumas datas significativas desta empresa:
1ª Fase Meados do séc. XIX – Início da exploração
1881 ou 1896 – Ampliação da exploração das minas pela firma – The Anglo-Peninsular Mining & Chemical, Cª. Lda., trabalhando 280 pessoas.
1914 – Construção de instalações e montagem de 2 turbinas, no lugar do Carvalhal, Ossela, na margem direita do rio Caima e ao fundo do monte Castro, para produzir a corrente elétrica necessária para abastecimento da mina. A obra, já naquele tempo, foi considerada dispendiosa, mas passado um ano estava paga, tal a vantagem que a eletricidade foi levar às minas. Tem uma grandiosa escada com 69 degraus em pedra que conduz à casa das máquinas. Desde 1960 que estas instalações estão abandonadas.
1925 – Foi cancelada a exploração da mina.
2ª Fase 1936 – Reinício da exploração, mas aproveitando as entulheiras, trabalhando 400 pessoas.
1944 – Fechou parcialmente
1946 – Foi criada a Sociedade Mina do Pintor, Lda. trabalhando 100 pessoas.
Produzindo cerca de 1100 a 1300 tons ano de minério.
 3ª Fase 1947 – Reinício dos trabalhos dentro das Mina trabalhando 150 pessoas.
1958 – Fim da exploração da Mina do Pintor.
4ª Fase 1970 – A Mina do Pintor vendeu um terreno à Sociedade Granital para transformação e corte de granitos. O Sr. Eng. Teixeira Pinto preparou os planos e acompanhou os trabalhos de implantação. 
1991 – Continuam a queimar o minério que vem das Minas de Jales, onde o arsénico é separado dos restantes minerais. Trabalham 8 pessoas.
Alguns aspetos relativos à Mina.
Em 1899 a Junta da Paróquia protestou contra os prejuízos que os fornos de cremação de minerais arsenicais das minas, provocavam às culturas e árvores dos lavradores de Nogueira do Cravo e terras vizinhas.
A Companhia do Pintor pagou foro paroquial desde 1901 a 1910 fim da monarquia, um de 1$020 e outro de 7$050, por ano.
Para além da atividade empresarial relacionada com a exploração do minério, a 
parte social não foi esquecida. Com efeito, a Mina do Pintor permitiu o incremento 
cultural, recreativo e desportivo, concretizado com a criação do Royal Club Nogueirense. 
(In edição de 18 de junho de 1922 do jornal “O Regional”).

(Continua na próxima edição)
* Escultor de Nogueira do Cravo

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