3 Jun 2025
> 'Jogos tradicionais' foram o tema de cartaz deste ano
Nos passados dias 17 e 18 de maio decorreu a XXVI edição do Mercado à Moda Antiga. A Azeméis FM/TV recolheu testemunhos de alguns dos protagonistas do evento oliveirense.
“É a terceira vez que participamos, este ano está a correr melhor que o ano passado, com boa participação da comunidade. Neste momento acho que podemos oferecer mais do que comer: boa disposição e alegria.”
Tânia Silva, presidente do Núcleo de Cam. Terras de La-Salette
“Estes eventos são muito bons para as associações, se mostrarem, e para amealhar algumas verbas para as despesas durante o ano. As associações estão muito mais participativas. A nível de logística, acho que é muito trabalho para tão pouco tempo, estamos cansados de montar e daqui a nada já estamos a desmontar.”
Ana Júlia, Presidente da BM de Santiago de Riba-Ul
“O mercado é uma atividade importantíssima para nós porque conseguimos gerar algumas receitas e também porque conseguimos que os nossos associados venham cá e tenham um momento de convívio com todos os sócios e dirigentes da associação.”
Vitor Paiva, Dirigente NAC
“Este evento é uma forma de nos mostrarmos a nossa instituição e também mostrar um pouco dos produtos da nossa terra, como o queijo de ovelha, produtos feitos pelos nossos idosos e crianças.”
Daniela Arpa, Comossela
“Há muito que se faz o Mercado, isto começou e era uma coisa pequena, onde cada associação que tivesse uma tasquinha vendia no jardim os seus legumes. Hoje já ninguém está no jardim a vender nada disso, não havia associações como hoje há, hoje há tantas associações como quase tascas de venda ao público.”
Manuel Peixoto, Presidente da Ass. de Festas La Salette
“Estamos cá desde o início e isto trata-se de uma importância muito grande para o clube, principalmente financeira, porque acaba por ser uma entrada de dinheiro que vai ajudar nas nossas atividades, tanto desportivas como culturais. Acho que está cada vez melhor organizado, estruturado. Cada vez aparecem mais pessoas.”
Tiago Almeida, Tesoureiro do GC e Recr. de Ossela
“A experiência no Mercado à Moda Antiga ao longo destes anos tem sido evolutiva, sempre com mais pessoas a visitar e o trabalho sempre a evoluir também. Eu faço trabalho ao vivo, não estou só a vender o meu artigo.”
Alexandra Fernandes, Artesã
“A adesão à fazenda dos animais tem sido incrível, temos aqui bastantes famílias e crianças. Tentámos mostrar um bocado o que era a vida rural que já não se vive tanto nos tempos de hoje. ”
Tiago Pinho, Fazenda dos Animais
“Os jogos tradicionais têm tido muita participação. Muitas crianças têm participado, e o que nos satisfaz mais, é que os pais também estão juntos a conviver com os filhos.
José Leite, Presidente da ACREFA
“Está a correr muito bem, as crianças estão a aderir também bem à iniciativa, os pais também ficam muito contentes por verem a exposição destes brinquedos de coleção antigos e das crianças poderem experimentar e reavivar estas memórias antigas dos pais, dos avós, tem sido bonito.”
Dina Gonçalves, Responsável pelo projeto Pedalitos e dinamizadora dos ‘Triciclos à Moda Antiga’
“É com muita satisfação que marcamos presença mais uma vez e torna-se já quase um dever e é uma obrigatoriedade estarmos presentes e darmos o nosso contributo para esta enorme festa.”
Constantino HenriqueS, presidente do GRAC Cidacos
“Este é um evento de Oliveira de Azeméis que tem reprodução a nível nacional. Vêm muitos turistas da Galiza e também é um ponto de passagem dos caminhos de Santiago. Conseguimos trabalhar, mostrar a gastronomia, conseguimos captar pessoas, quem saem daqui satisfeitas hoje, mas para o ano, se Deus quiser, voltam e trazem outras pessoas e outros amigos.”
António Resende, Presidente do GF de Cidacos
“O Mercado à Moda Antiga permite-nos divulgar a nossa associação perante os milhares de pessoas que visitam este evento e dar-lhes a oportunidade de provar os nossos petiscos que são sempre maravilhosos. Nós na sede desenvolvemos a matança do porco, também desenvolvemos desfolhadas e tentamos recriar uma série de eventos, nós aqui só temos praticamente os rojões e, este ano nós também apostamos na assolha frita que é feita aqui.”
Adelino Bastos, Presidente da ACESMA
“Desligar um pouco da tecnologia é um bocado estranho, nós temos aquela vontade de estar sempre a pegar no telemóvel quando não estamos a fazer nada. Acho que este mercado tem um tema muito diferente daquilo que existe, portanto, acho muito giro, acho que dá para desconectar os telemóveis, acho que dá para dar um passo atrás, que também é preciso pôr os pés assentes na terra de vez em quando.”
André Tuna, Presidente da Ass. de Est. da ESAN
“Já tocamos aqui no Mercado à Moda Antiga há alguns anos, é uma tradição da terra, portanto, é esse o nosso simbolismo, é passarmos cá e animarmos aqui a festa. Isto tem todas as condições para termos uma grande festa. Há mesmo muita gente, portanto, acho que é uma festa que está em crescente. O Mercado à Moda Antiga está de parabéns pela sua organização.”
Pedro Godinho, Membro do 100Batuta
“O mercado à Moda Antiga e qualquer evento realizado na cidade, é uma forma de divulgar o clube, mas também ao mesmo tempo conseguir angariar fundos para que a coletividade tenha a possibilidade de continuar face as despesas que tem. Eu acho que o mercado é um evento que se está a afirmar cada vez mais na cidade e, provavelmente, é o evento que traz mais pessoas à cidade, por isso, acho muito importante e espero que continue.”
Paulo Martins, Presidente da Escola Livre de Azeméis
“Para nós é sempre um gosto estarmos presentes em mais uma edição do Mercado à Moda Antiga. Este ano para nós é um bocadinho especial, nós acabamos por conseguir unir mais o grupo, temos um grupo um bocadinho maior e então torna-se mais gratificante. Este evento para nós é muito importante, como é óbvio, é uma das formas de nós angariarmos dinheiro para as coisas que fazemos no dia a dia, mas também é muito importante para manter a tradição e fazer parte deste dia tão histórico para Oliveira de Azeméis. Tentamos sempre trazer comidas que já não são muito usuais, temos as papas de sarrabulho, temos as migas que já não são muito utilizadas e tentamos sempre que os trajes representem o mais antigo possível.”
Cátia Perez, Presidente da A.D.R.C. Palmaz