Associações deram sabor à festa

Ul

O Há Festa na Aldeia ajuda o movimento associativo na angariação de

> Depoimentos do movimento associativo

Na edição deste ano a restauração esteve a cargo da AFUL (Associação da Freguesia de Ul), do Grupo Folclórico As Padeirinhas de Ul e da ACREFA (Associação Cultural e Recreativa Festas da Amizade – Loureiro), além da Associação Cultural de Travanca, esta instalada no núcleo da Ponte do Castro. Em conjunto trouxeram à mesa pratos típicos da região, com a gastronomia a ser complementada com uma novidade: uma cerveja produzida artesanalmente com pão de Ul, com a assinatura ‘Do Vitó’.

Na Há Festa na Aldeia, a mesa é sempre um dos pontos de encontro mais procurados. Entre rojões, vitela, arroz de bacalhau ou pataniscas, as coletividades locais assumiram o papel de embaixadoras da tradição gastronómica, angariando fundos para os seus projetos e reforçando o espírito comunitário. Eis os testemunhos de alguns dos responsáveis pela restauração.

“A nossa participação tem uma dupla importância: divulgar a freguesia e, ao mesmo tempo, angariar receitas que nos ajudam a concretizar projetos. Neste momento, a prioridade é a creche, cuja construção está pronta, mas ainda precisa de equipamentos para abrir portas à comunidade.”
“A AFUL nasceu em 2012, inicialmente com cariz cultural e desportivo. Em 2016 tornou-se IPSS e hoje, além do projeto da creche, assegura também as refeições da escola básica. Cada iniciativa em que participamos é uma forma de dar sustentabilidade ao nosso trabalho e garantir que Ul continua a ter respostas sociais.”
“Na festa trazemos os pratos que já se tornaram tradição: rojões com arroz de feijão, pataniscas, bolinhos de bacalhau, vitela assada e pernil no espeto. Este ano inovámos com o arroz de bacalhau, inspirado num workshop do chef Álvaro Costa. É uma forma de mostrar que tradição e inovação podem andar lado a lado.”
Mário Jorge, presidente da AFUL

“Abraçámos a festa desde o início, sempre com gosto em participar. Se não podemos estar no palco com danças e cantares, estamos aqui, na cozinha, a manter vivas as tradições gastronómicas que são parte da nossa identidade.”
“Trouxemos para esta edição o arroz de febra à chefe, novidade que apresentámos primeiro no almoço institucional. É um prato que liga a gastronomia ao arroz, produto que também faz parte da história industrial de Ul. Juntámos-lhe os clássicos: papas de sarrabulho, caldo verde, pataniscas, rissóis, chouriço grelhado e o porco no espeto.”
“Mais do que servir refeições, é uma forma de honrar o papel dos grupos folclóricos: preservar a memória e a autenticidade. A restauração é também um palco, onde mostramos que a tradição está viva e bem guardada.”
António Peixoto, presidente do Grupo Folclórico As Padeirinhas de Ul

“Para nós é uma honra participar nesta festa que já é uma referência em Oliveira de Azeméis. A gastronomia é um complemento perfeito às recriações e à música, e traz as pessoas até nós.”
“A nossa associação tem vindo a dinamizar várias iniciativas ligadas ao património agrícola, como o encontro de troca de sementes e plantas. Aqui, na festa, mostramos também esse lado de preservação de tradições, aliado à boa mesa que tanto caracteriza Loureiro.”
“A feijoada é o nosso prato forte, mas não faltam também petiscos tradicionais. A adesão do público tem sido positiva e cada edição é uma o-portunidade de dar a conhecer o nosso trabalho e de reforçar o associativismo.”
José Augusto, presidente da ACREFA 

“O primeiro dia foi uma festa enorme, com muita gente e grande adesão. No segundo, a chuva obrigou-nos a improvisar tendas, mas conseguimos garantir o conforto de quem nos visitou. A festa é feita também dessa capacidade de adaptação.”
“A associação tem um papel central em Travanca, dinamizando atividades culturais e sociais. Estar na Há Festa na Aldeia é dar continuidade a esse trabalho, agora através da gastronomia, que junta pessoas e ajuda a angariar receitas.”
“No nosso espaço servimos rojões, pernil no espeto, pataniscas, regueifa e pão de Ul. São pratos que nos identificam e que, ao mesmo tempo, contribuem para afirmar a aldeia como destino de sabores autênticos.”
Rui Martins,  presidente da ACT

“Este ano quisemos juntar à festa uma novidade: a cerveja artesanal feita com pão de Ul. Já tínhamos experimentado com arroz e correu bem, agora fizemos com pão de Ul, que lhe dá um sabor diferente, mais encorpado, com notas que lembram regueifa e tradição. Produzimos várias variedades – Pilsner, Lager Preta, Belgian Double, cerveja de trigo com maracujá – mas esta, feita com o pão da terra, é especial porque cria uma ligação direta ao território. A festa é um palco privilegiado para apresentar estes produtos. O público prova, dá opinião, e isso ajuda-nos a inovar e a criar novos sabores, com a identidade local como inspiração.”
Vítor Silva, Cerveja ‘Do Vitó’
 

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