Atraso nas obras da EB1 de Lações deixa pais frustrados

Oliveira de Azeméis

Alunos da EB1 N°2 de Lações estão há três anos numa escola em ambiente de obras

> Requalificação do equipamento escolar já devia estar concluído há mais de um ano e meio

O auto de consignação das obras de requalificação da escola foi assinado em setembro de 2022, com um prazo de execução inicial de cerca de 485 dias, ou seja, até ao final de 2023. Em 2024, o prazo foi alargado até ao final desse mesmo ano, mas as obras ainda não estão terminadas.

A comunidade escolar da EB1 de Oliveira de Azeméis, nº 2 (Lações) está frustrada e descontente com a situação que vive desde 2022. “Ao longo destes quase três anos, assistimos ao crescimento de uma geração de alunos que nunca conheceu a sua escola fora de um ambiente de obras. Há, neste momento, crianças que se preparam para iniciar o seu último ano letivo do 1.º ciclo sem nunca terem tido a oportunidade de viver a escola em condições dignas, livres de pó, barulho e constrangimentos de espaço”, partilha Aurora Nunes, uma das encarregadas de educação, em carta enviada ao Correio de Azeméis, em nome dos pais dos estudantes do 2.º ano.
 
Em junho de 2024, numa visita à escola, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, deu conta de que as obras se encontravam paradas devido a “definições” que tinham de ser feitas ao projeto. Com mais um alargamento do prazo, sem uma data concreta para o término das obras e com respostas “evasivas” e “genéricas” por parte do executivo municipal às perguntas feitas pelos pais das crianças, conforme descreve Aurora Nunes, a comunidade educativa encontra-se mais uma vez “frustrada” e “desconfiada”.
 
Uma das principais preocupações dos pais tem sido a falta de uma cobertura entre o edifício principal da escola e a cantina e os contentores onde se encontram as casas de banho, sobretudo durante os meses de inverno. “Isto obriga os alunos, várias vezes ao dia, a atravessar [este percurso] ao ar livre, ficando expostos à chuva, ao vento e ao frio”, explica Aurora Nunes, que se queixa ainda da falta de aquecimento das salas de aula, de infiltrações, do ruído “constante” das obras e da inexistência de “recreios seguros” ou “espaços exteriores minimamente adequados” para as crianças permanecerem durante os intervalos.
 
O Correio de Azeméis entrou em contacto com o vice-presidente da Câmara Municipal, Rui Luzes Cabral, para obter esclarecimentos sobre os atrasos nas obras, mas até ao momento não obteve resposta.
 

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