Azeméis Jazz & Blues regressa com edição reforçada e três dias de grandes concertos

Depois de dois anos de pausa forçada pela pandemia, o festival regressou em 2023 e consolidou-se como um dos momentos marcantes da agenda cultural oliveirense. Este ano, o cartaz “é o melhor de sempre”, garante a vereadora da Cultura, Ana Filipa Oliveira, que sublinha a importância de continuar a apostar em eventos que descentralizam e diversificam a oferta cultural do concelho.

“O Azeméis Jazz & Blues é uma aposta de continuidade. Queremos educar e aproximar o público deste género musical, que é menos habitual, mas cheio de riqueza artística”, destacou a autarca, em entrevista à AzeméisTV.

Um cartaz eclético que cruza gerações e estilos

A edição de 2025 traz um alinhamento ambicioso e variado. A abertura está a cargo dos Dizzy Cats, banda local que inaugura o novo Café Concerto do TeMA — um espaço pensado para espetáculos intimistas e de maior proximidade com o público.

Segue-se Margarida Campelo, cantora e instrumentista com passagem pelo Festival da Canção, que mistura o jazz com influências pop.

O primeiro dia encerra em tom internacional com os Annie and the Caldwells, norte-americanos em digressão mundial que prometem uma noite vibrante de blues e gospel.

No segundo dia, o palco recebe Trevor Babajack-Steeger, músico britânico distinguido com vários prémios internacionais, e termina com o espetáculo “Branco toca Marco Paulo”, uma original fusão entre o repertório popular português e arranjos jazzísticos, com Tiago Bettencourt como cantor convidado.

Três noites de música

Pela primeira vez, o festival ganha um terceiro dia de programação, reforçando a sua presença no panorama cultural regional.

“O público tem crescido de edição para edição. Queremos continuar a atrair novos ouvintes e mostrar que o jazz e o blues são géneros vivos, acessíveis e cheios de emoção”, sublinhou o programador cultural Luís Portugal.

A organização destaca ainda o papel das redes sociais e da plataforma Ticketline na divulgação do evento, o que tem permitido atrair espectadores de outros concelhos e até de fora da região. “É sinal de que o festival está a ganhar projeção e reconhecimento”, afirmou a vereadora.

“Fazemos questão de manter o equilíbrio entre artistas consagrados e músicos da nossa terra. É assim que se constrói uma identidade cultural forte”, acrescentou Luís Portugal.