A associação de jovens ‘Agir Fora da Caixa’, responsável pela organização do festival, em parceria com a câmara municipal, poderá também deixar de existir, devido aos membros não terem disponibilidade total.
Festival voltou este ano para uma última edição
A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis promoveu, no dia 30 de novembro, no TeMA, o festival Azeméis Seasons Sounds, evento que não acontecia desde 2021. Esta iniciativa, realizada em parceria com a associação de jovens “Agir Fora da Caixa”, está focada numa programação musical eclética.
Nesse sentido, Mariana Silva e Viviana Correia, coordenadoras do festival, vieram até aos estúdios da Azeméis TV/FM falar sobre o festival.
Objetivo principal. “Desde o início que o nosso objetivo principal era trazer mais cultura a Oliveira de Azeméis, sobretudo numa altura em que é mais parado a nível musical. Queríamos trazer uma dinâmica diferente ao concelho e proporcionar um momento diferente nesta altura do ano”
Viviana Correia, coordenadora do festival
Última edição. “A diferença para este ano é que como nós vamos com um sentimento de que é a edição final, estamos um bocado mais emocionadas porque é a última vez que vamos fazer isto”
Viviana Correia, coordenadora do festival
Um festival alternativo. “Nós tentamos sempre diversificar o estilo, mas é sempre um bocadinho dentro da música portuguesa alternativa e foi esse também o cuidado que tivemos este ano, ao trazer o Benjamim, um nome bastante conhecido dentro do meio alternativo. Pela primeira vez temos um artista que não é português, o Leo Middea”
Mariana Silva, coordenadora do festival
O apoio da autarquia e da comunidade. “Tem sido sempre uma ajuda vital para a realização do festival, e a comunidade em si também. Ainda hoje [sexta-feira] estávamos a reunir algumas fotografias de edições passadas, e reparámos em pessoas que sabemos que vêm desde a primeira edição e é giro ver isso”
Mariana Silva, coordenadora do festival
O fim da associação. “O festival era a atividade principal na associação[Agir Fora da Caixa]. E, portanto, terminando o festival não faz muito sentido para nós continuar com a associação, porque lá está, não temos a disponibilidade que gostaríamos.”
Mariana Silva, coordenadora do festival