Balanço do Mercado à Moda Antiga é positivo

Concelho

Desde as associações participantes aos políticos locais, a generalidade dos oliveirenses faz um balanço positivo desta edição

> 'Jogos tradicionais' foram o tema de cartaz deste ano

Nos passados dias 17 e 18 de maio decorreu a XXVI edição do Mercado à Moda Antiga. A Azeméis FM/TV recolheu testemunhos de alguns dos protagonistas do evento oliveirense.

“Para quem viu este mercado nascer, tem que se sentir naturalmente satisfeito e entusiasmado. Quero enviar um grande abraço à Ana Nadais e ao Nelson Costa pela iniciativa que tiveram. Ainda me lembro quando eles queriam fazer o mercado até aos dez anos, depois até aos 25 e este evento foi por aqui fora. Depois um grande abraço para todos os oliveirenses, particularmente, para as associações e instituições que a partir de certa altura agarraram esta iniciativa e lhe deram vida. O mercado é uma festa, é uma festa para todos os oliveirenses.” 
Amaro Simões, Presidente Assembleia Municipal OAZ

“O Mercado à Moda Antiga é um espaço onde o movimento cultural, o movimento cívico e as associações têm o seu espaço e ilustram os seus afazeres durante todo o ano.”
Óscar Oliveira, PCP

“Estamos no maior evento do concelho de Oliveira de Azeméis, em que se juntam as associações do concelho. Se o mercado tem muita afluência é porque as pessoas gostam. Tudo isto mostra a grandeza do movimento associativo de Oliveira de Azeméis. O mercado é importante financeiramente para as associações, mas o mais importante é estar com as pessoas, darem-se a conhecer e participarem neste grande evento.”
Augusto Moreira, Presidente da Junta de Freguesia de Cesar

“O ser oleiro é expressar aquilo que a gente faz e aquilo que a gente sente no barro. O Mercado à Moda Antiga é das coisas que me faz recordar aquele mercado que existia antigamente, nos anos 1940 a 1957 e venho cá reviver esse mercado.”
Fernando Lima Carvalho- Oleiro (FELICA)

“Este evento é importante para os outros, para nós não, pois temos muito trabalho. Para conseguirmos estar aqui, temos de nos levantar de véspera, porque agora já não dá para vir para aqui com os fornos, porque é preciso muita gente para trabalhar e não há pessoas. Nós estamos em casa a cozer para depois trazer o pão para aqui.”
Maria Assunção Nunes, Padeiras de UL

“Participar tem sido bom, trabalhoso, mas proveitoso, tem o seu grau de utilidade, mesmo na divulgação dos nossos produtos. É através deste evento que temos forma de angariar alguns fundos para nós e para as nossas despesas. Temos à venda o nosso ex-líbris que são as papas de São Miguel confecionadas na nossa Confraria, temos as nossas bifanas de tradição, temos as fitas de carpinteiro, temos os borrachões e os nossos confrades, que são doces criados por nós.”
Amadeu Matias, Confraria das Papas de S. Miguel

“É a primeira vez que participo, mas a nossa associação já participa há muitos anos. O balanço é positivo, há muita convivência, muito trabalho, mas é um trabalho que compensa ao finalizar este evento. A nossa associação quer arrecadar dinheiro para poder ajudar os nossos estudantes, basicamente é para isso que estamos cá. Levamos vários meses de trabalho, porque isto envolve muitas coisas: a preparação da estrutura, a coordenação das pessoas, programar as comidas, saber a quem é que se vai recorrer e tudo o que se vai comprar.”
Mónica Devesa, Associação de Pais da Esc. Ferreira de Castro

“Estamos a relembrar os usos e costumes de outrora, relembrando os nossos antepassados, os nossos avós, bisavós, com as iguarias da nossa terra. Temos um bocadinho de tudo, porque o mercado é mesmo assim, as pessoas iam para o mercado antigamente e levavam um bocadinho de tudo para poder angariar fundos. Fazemos parte desde a primeira edição e o nosso grupo foi dos primeiros a fazer o pão de UL ao vivo. A única coisa que pedia, se possível, era que a organização tivesse um bocadinho mais de consideração pelos grupos folclóricos. Não temos espaços para fazer as danças nem para convidar as outras pessoas para dançar, o que dificulta aquilo que a gente queria mesmo fazer, que era interagir com as pessoas, chamá-las a dançar, coisa que acontecia nas primeiras edições, onde havia palcos próprios em que os ranchos atuavam e as pessoas apresentavam os usos e costumes de outrora, portanto, tinha um simbolismo maior. Porque não idealizar o Mercado à Moda Antiga valorizando o nosso folclore?”
Conceição Ferreira, Cantadeira do RF Cravos e Rosas

“Infelizmente sou o único que ainda continua a fazer vidro aqui em Oliveira de Azeméis. A história diz que o vidro faz parte das memórias da terra e como sou um apaixonado por esta arte continuo a fazer a minhas peças em vidro como se fosse a primeira que fiz. Pode-se tornar vaidade, e não queria isso, mas não deixa de ser verdade que é um orgulho para mim estar aqui. Então, fiz um juramento a mim próprio que, enquanto pudesse, o vidro não acabaria em Oliveira de Azeméis.”
Alfredo Morgado, Berço Vidreiro

“É sempre um gosto voltarmos ao mesmo espaço em que estamos desde o início da fundação, desde o início que o mercado surgiu. Nós começamos a preparar isto em termos de arranque e montagem do próprio espaço desde quinta-feira, este é um espaço com uma área muito grande e que não é propriamente uma montagem muito fácil e envolve muitas pessoas que nos ajudam. O facto de sermos do Benfica e estarmos ligados à escola de modalidades, temos muito fairplay, pois o Benfica é uma forma de estarmos, mas também é uma forma de podermos demonstrar a nossa vivacidade neste mundo das coletividades.”
Aníbal Fernandes, Escola Modalidades Casa do Benfica

“Participar no Mercado à Moda Antiga tem sido muito bom, é uma boa angariação de fundos para o nosso agrupamento, aliás, é a nossa principal angariação de fundos para termos dinheiro para as nossas atividades durante o ano e temos notado melhorias de ano para ano, quer da organização, quer de nós, que também temos tentado melhorar e tem corrido muito bem. Têm-se criado comissões de fiscalização para tentar com que todos os participantes trajem a rigor, utilizem os talheres, copos e pratos adequados à época, tem-se vindo a tentar preservar isso."
Marisa Pinho, Chefe dos Escoteiros do Agrup. de Cucujães
 
“Para além da importância que lhe é dada em função do que pode ser o retorno do trabalho de toda esta gente, para além desse, que é sempre uma importância monetária, é também nós estarmos aqui perante toda a população que nestes dias visita Oliveira de Azeméis e que sente que tem consigo ou perto de si esta associação humanitária, os bombeiros que têm estado aqui, e que são seguramente uma mais-valia para toda a população e o que nos importa é o reconhecimento dessa mais-valia.”
Santiago Martins, Associação Humanitária BVOAZ

“A importância do Mercado à Moda Antiga é promover a antiguidade para estas novas gerações, porque agora estamos ligados muito à tecnologia e se calhar, às vezes, é bom apagarmos um bocado e acho que o bom deste mercado é conseguirmos estarmos todos reunidos em família e amigos. Recorremos todos aos mais antigos para trazer estas roupas e tivemos muito apoio dos mais velhos.”
Gabriela Oliveira, Vice-pre sidente da Ass. de Est. ESSNCVP

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