‘Boa Nova’ recebeu Ordem de Mérito

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Atribuição da distinção aconteceu pelo facto da revista Boa Nova celebrar 100 anos no próximo dia 15 de agosto e pelo papel “importante” que os missionários fazem por todo o mundo de ajudar os mais desfavorecidos. Na foto da esq. para a drt.: Rui Ferreira, diretor da Revista Boa Nova; Adelino Ascenso, Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova; Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Repú

Cucujães> Distinção atribuída pelo Presidente da República

No passado dia 18 de julho, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, recebeu a Sociedade Missionária da Boa Nova, onde, no âmbito do centenário da Revista Boa Nova, que se celebra no próximo dia 15 de agosto, e do centenário da sociedade missionária, que se celebra em 2030, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu atribuir a Medalha da Ordem de Mérito. Neste sentido, o padre e missionário de Cucujães, Artur Bastos, veio aos estúdios da Azeméis TV/FM, falar sobre esta condecoração e o que esta significou para a Sociedade Missionária da Boa Nova.

“Para agradecer em nome de Portugal, em nome de todos os portugueses, o trabalho extraordinário que os missionários portugueses fazem no mundo, em qualquer parte do mundo, com a nossa presença, a nossa mão estendida, onde os portugueses não chegam. Vemos nos missionários aqueles que em nosso nome estão lá a dar a mão aos mais desfavorecidos”, foi assim que, de acordo com o Padre Artur Bastos, Marcelo Rebelo de Sousa justificou a entrega e distinção à Sociedade Missionária da Boa Nova com a Medalha da Ordem de Mérito.
 
Marcelo Rebelo de Sousa lê a Revista da Boa Nova desde pequeno. “Nós fomos recebidos pelo Presidente da República, porque o Sr. Presidente costuma receber as publicações impressas que fazem 100 anos de publicação. Então ele acolheu essa ideia da receção da equipa diretiva da Revista Boa Nova e assim aconteceu no passado dia 18 de julho. Não íamos a contar com nenhuma medalha. Ele já sabia [o que era a Revista Boa Nova], ele confessou-nos que quando pequeno e jovem lia a revista Boa Nova, porque a sua mãe lia e tinha em casa e habituou-se a ler a revista.”

O objetivo da revista Boa Nova. “Ao falarmos da revista Boa Nova ele [Marcelo Rebelo de Sousa] perguntou-nos qual era o objetivo desta revista. Sendo que, foi criar um elo de solidariedade e de ligação nas antigas colónias portuguesas, totalmente desamparadas naquele tempo, para que o povo da metrópole, aqui em Portugal, também soubesse que havia pessoas nas colónias portuguesas, que também era Portugal na época. E então criou-se essa revista chamada, então, ‘Missionário Católico’, para dizer e incentivar o povo português a estar em comunhão e em participação com esse povo, tanto na solidariedade material, como na solidariedade de voluntariado e de missão.”

O papel do missionário e a atribuição da Medalha de Ordem de Mérito. “O missionário, antes de pregar o Evangelho, tem que olhar para a pessoa. Não se pode pregar a fé em estômagos vazios. Portanto, a evangelização e a missão é sobretudo, uma promoção humana e social das pessoas. Primeiro tem que se dar às pessoas condições humanas dignas. Então, se Portugal tivesse cortado a ação missionária, em Angola e Moçambique, a maior parte do povo, atualmente, não falava português. Os missionários portugueses que estão espalhados pelo mundo são um pouco esquecidos. E são portugueses que estão lá, na linha da frente, dando o corpo ao manifesto, à fraternidade, à igualdade, à promoção humana e social cristã e à língua portuguesa. Todas as escolas e igrejas em Angola e Moçambique falam português pela presença dos missionários portugueses. Por tudo isto o Presidente da República ficou entusiasmado com o nosso papel no mundo e decidiu atribuir-nos a Medalha de Ordem de Mérito.”

Jovens Missionários: “Para um voluntariado temporário, mas por toda a vida está complicado” “Hoje, mais que nunca, há um espírito de voluntariado juvenil. Sobretudo jovens universitários. Até muitas vezes nem são cristãos. É um voluntariado humano, um voluntariado que está na raiz do homem e da mulher que são bons. Em muitos jovens, mesmo não cristãos, ou, não católicos praticantes, há realmente essa vontade de consagrar um tempo às pessoas mais desfavorecidas nos restantes continentes. (...) Mas o mais problemático que temos, é o sonho mais bonito, é aumentar os missionários da Boa Nova de origem portuguesa. Estamos a ter uma dificuldade enorme em que os jovens portugueses adiram a esta vida missionária. Temos candidatos nos países onde trabalhamos. Jovens de Angola, Moçambique, mas em Portugal não temos nenhum seminarista. Para um voluntariado temporário, sem dúvida, mas por toda a vida está complicado.”

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