Bruno Aragão reeleito presidente da ‘concelhia’ do PS

Bruno Aragão foi, esta sexta-feira, 05 de julho, reeleito Presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Oliveira de Azeméis, tendo obtido os votos de 34 votantes. Lista única candidata às eleições, Bruno Aragão avança assim para o quarto e último mandato. Em entrevista à Azeméis TV/FM falou do próximo mandato, das autárquicas e do futuro após o quarto e último mandato.

Próximos dois anos.

“Estes dois anos vão ser anos de continuidade do trabalho que temos vindo a fazer nestes últimos seis anos. Nós tínhamos um compromisso e mantemos esse compromisso com os oliveirenses. De transformar o concelho de Oliveira de Azeméis, a cidade, as suas freguesias, de lhe dar a expressão do potencial que nós sempre achamos que este concelho poderia ter do ponto de vista da gestão pública e, portanto, estes são dois anos em que nós vamos continuar esse projeto.”

A importância da ligação entre JS e PS.

“Os partidos são aquilo que nós quisermos que eles sejam e estas estruturas são tão vivas como as pessoas lhe dão corpo. Para nós, e para mim em particular, sempre foi muito importante esta relação entre a estrutura sénior e a estrutura júnior, porque os partidos são estruturas onde se aprende a fazer política. Essa aprendizagem faz-se com as pessoas que têm mais experiência, com as pessoas que exercem determinados cargos políticos, com pessoas que já foram sujeitas a determinada experiência do ponto de vista político, faz-se nesta relação entre várias gerações.”
 
Preparação das autárquicas de 2025.

“As eleições preparam-se desde o dia em que se ganha o mandato e, portanto, para nós este processo começou em 2017. Nós tínhamos uma ideia muito clara do período de investimento seguido que a Oliveira de Azeméis precisava para recuperar de muitos anos de paragem, de muitas más opções, algumas dramáticas, como foi, por exemplo, o contrato de concessão das redes de água e saneamento e da ausência de rede que ainda tínhamos no território. Esse processo que começou em 2017, que renovamos em 2021 e para o qual temos que responder também em 2025, é um processo que é trabalhado continuamente, todos os dias.” 

Mais um mandato na liderança da CPC do PS.

“Talvez seja um lugar comum dizer que há um espírito de missão nestas coisas. Eu acho que há sempre, como é evidente. Mas, acima de tudo, , isto é para nós um projeto coletivo, onde cada um de nós percebe de que forma pode contribuir para esse projeto, de que forma o pode estruturar, que papel pode desempenhar. Esta estrutura funciona melhor quando cada um de nós percebe o seu papel, o seu lugar, e sobretudo quanto melhor se relaciona com os diferentes atores desta grande estrutura. E, portanto, encaro da mesma forma que encarei a primeira vez em 2018.”

“Sabemos qual é o compromisso que nós temos com Oliveira de Azeméis desde 2017”.

“Sei qual é a minha responsabilidade enquanto presidente da concelhia, sei qual é a minha forma de fazer política e a forma como eu gosto de exercer estes cargos e como gosto de estar na vida pública. Sei aquilo que as pessoas esperam também, sei aquilo que eu não quero ser e, acima de tudo, sabemos qual é o compromisso que nós temos com Oliveira de Azeméis desde 2017. Temos muita consciência do muito que fizemos nestes quase sete anos, muitos dos dossiers que iniciamos, de como procuramos transformar a cidade, de como procuramos dar ao concelho uma outra vida e um outro dinamismo.”

Regresso ao ensino após mandato.

“Nada, porque não tem que estar preparado nada. A maioria de nós, tirando quando temos cargos executivos, ou somos deputados, temos a nossa vida profissional, que é o que me acontece, e, portanto, eu regressarei à minha vida profissional na Universidade do Minho. Era o que eu exercia, é o que continuo a exercer. O tempo que nós dedicamos a estas estruturas, à vida partidária, à vida pública é tempo que nós damos do nosso tempo livre para o bem comum. Há pessoas que dedicam ao partido, há pessoas que dedicam às instituições desportivas, às IPSS. Cada um de nós encontra uma forma de contribuir para esta visão mais global, mais coletiva da sociedade.”