Coluna Liberal

Iniciativa Liberal

Nelson Alves *

Foi com o lema “Com Cotrim, Sim!” que a Iniciativa Liberal (IL) avançou para as Eleições Europeias. João Cotrim de Figueiredo foi o primeiro deputado do partido na Assembleia da República, em 2019, e repetiu agora o feito para o Parlamento Europeu, cinco anos depois. A açoriana Ana Martins também conseguiu ser eleita eurodeputada liberal. 
Nunca é demais repetir as ideias principais que têm levado ao crescimento sustentado, eleição após eleição, da Iniciativa Liberal no país e na nossa região. 
Para estas europeias, chamámos a atenção para a mudança de paradigma, para que a Europa deixe de ser vista como o lugar de onde vêm os subsídios, e passe a ser vista cada vez mais como uma fonte de oportunidades. 
Aliás, estando nós em Oliveira de Azeméis, basta olhar em nossa volta e ver o que se passa na nossa indústria: nos moldes, no calçado, nos produtos alimentares, são visíveis as vantagens que temos tido, sempre que os empresários investirem o dinheiro europeu, em vez de apenas ficarem quietos a recolher subsídios. Quem não investe em inovação, não pode colher frutos, e quem não olha mais além, não cresce economicamente. 
Outra das ideias que deu votos à Iniciativa Liberal foi a de que não apoiámos o anterior primeiro-ministro António Costa, só por ser português, para o cargo de Presidente do Conselho Europeu. 
No nosso partido, defendemos a meritocracia, e não acreditamos que uma pessoa que durante oito anos não conseguiu reformar o país, vai agora conseguir ajudar a reformar a União Europeia e preparar o espaço europeu para os desafios que vêm por aí. 
Lemos por aí, e até no “Correio de Azeméis” que é bom termos um português num cargo europeu, só por um critério de nacionalidade. Ora, se a nacionalidade fosse um critério importante, o mais provável seria que os cargos europeus fossem todos divididos entre os alemães e os franceses, e países como Portugal não teriam nunca oportunidade de apresentar candidaturas. Também não acreditamos que seja boa esta ideia de os eurodeputados portugueses irem para a Europa apenas para tentar de alguma forma beneficiar os interesses de Portugal. Tem de se pensar na Europa como um bloco coeso e coerente, e mais uma vez, se cada país só pensasse no seu próprio interesse, estaríamos condenados à irrelevância política. 
João Cotrim de Figueiredo e Ana Martins têm a experiência pessoal e profissional que seriam dignas de uma candidatura a qualquer cargo europeu, não por serem portugueses, ou por serem liberais, mas por terem capacidade para tal. Acreditamos que em Bruxelas vão ser mais coerentes e mais assertivos do que muitos dos outros eurodeputados portugueses que vão preferir ser populistas ou politicamente corretos, em vez de serem coerentes, exigentes ou dignos da função para que foram eleitos. 

* Representante Iniciativa Liberal

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