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Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra “Burocracia” tem origem etimológica na palavra francesa “ bureaucratie” ou seja, algo ou alguém que dirige um país atrás de uma secretária, de um “bureau”, longe dos cidadãos e sem noção do tempo que demora a resolver cada processo.
E, como tempo é dinheiro, um burocrata também não tem a noção daquilo que este modo de dirigir impacta, em termos económicos, no dia-a-dia dos cidadãos comuns. 
À medida que o tempo passa, a tendência até tem sido para que o Estado assuma processos menos burocráticos, com menos papeis, num caminho que devia conduzir a uma maior transparência, rapidez e eficiência. Não podemos esperar que pessoas que estejam numa repartição de finanças, num cartório, num tribunal, num centro de saúde, numa segurança social ou num balcão de atendimento sejam produtivos, se as suas tarefas forem estar a preencher papeis, comprovativos, duplicados ou triplicados, em vez de se estarem despachar processos que se traduzam em resultados práticos na vida dos contribuintes, que pagam impostos para manter o sistema a funcionar. 
A simplificação dos processos administrativos e de licenciamento é essencial para permitir o dinamismo necessário ao crescimento económico.
Bruno Aragão escreveu no “Correio de Azeméis”, no passado dia 8 de Outubro, um artigo onde a certa altura referiu que “são os meses de burocracia para se aprovarem os projetos”, como que a justificar alguma falta de resultados concretos na gestão socialista da autarquia. Esse partido instituiu, nos anos em que esteve no poder em Portugal, modos burocráticos de gerir e decidir, e agora um socialista queixa-se dessa demora… é engraçado, não é?
Seria engraçado, se essa lentidão não nos custasse tempo e dinheiro. 
Porque é que na CMOA não se implementa um sistema de trabalho que premeie a eficácia e motive os respetivos funcionários, tal como acontece nas Unidades de Saúde Familiar, em que os utentes são bem servidos quando recorrem ao e-mail? 
É que depender demasiado de um telefone fixo, que só está disponível das 09:00h às 16:00h, não é compatível com as necessidades dos contribuintes. 
A proximidade do poder aos cidadãos é essencial numa democracia que se pretende efetiva, sobretudo ao nível local, que deve ser aquele que está mais próximo das pessoas e o que tem de ter maior capacidade para resolver, com menor burocracia, muitos dos seus problemas quotidianos. 

Nelson Alves, Representante Iniciativa Liberal

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