Comunidade escolar preocupada com início do ano letivo

Loureiro

“Quando está a chover é terrível, [as crianças] molham-se e não têm um sítio para brincar, porque não há condições”, partilha Sónia Gonçalves, encarregada de educação"

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O auto de consignação das obras foi assinado em setembro de 2022 com um prazo de término inicial de 14 meses. Ainda assim, uma redefinição do projeto tem provocado atrasos e deixado encarregados de educação apreensivos.
 
À semelhança da situação vivida na EB1 de Lações, as obras na EB1 e Jardim de Infância da Alumieira, em Loureiro, têm estado paradas. Devido a um erro, o projeto das obras de requalificação teve de ser ajustado e o orçamento, inicialmente de 215 mil euros, teve de ser refeito. Para além destes constrangimentos, “baixas médicas de técnicos” e “saídas por mobilidade” também contribuíram para os atrasos registados, segundo as informações partilhadas pelo vice-presidente da Câmara Municipal, Rui Luzes Cabral, com uma das encarregadas de educação, Sónia Gonçalves.
 
A encarregada de educação explicou ao Correio de Azeméis que lhe foi indicado, em fevereiro deste ano, que as obras seriam retomadas em breve. Também Hélder Roque, da direção da Associação de Pais de Loureiro, deu-nos conta de que abordou o Executivo há cerca de um mês e obteve a mesma resposta, mas até ao momento as obras têm estado paradas.
 
“Estava um bocado alheada do funcionamento da escola, [mas o meu filho entrou em] setembro do ano passado e, a partir daí, comecei a preocupar-me e interessar-me mais, porque são muitos miúdos e as condições são [más]”, partilhou Sónia Gonçalves, cujo filho chegou a ter um acidente nas instalações do estabelecimento de ensino. “[Ele estava dentro de] um contentor pequeno e são muitos miúdos. Estava um tempo de chuva e ele escorregou, caiu e bateu com a cabeça. Ficou com o olho negro e inchado durante uns dias”, conta. 
 
Com o início do próximo ano letivo a aproximar-se, a ânsia dos pais, estudantes, professores e restante comunidade escolar para que as obras sejam concluídas tem crescido. O Correio de Azeméis solicitou esclarecimentos ao vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Rui Luzes Cabral, sobre o atraso das obras, mas até ao momento não obteve resposta.

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