15 Mar 2022
Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal
O executivo camarário aprovou o procedimento de concessão que vai permitir a instalação de 11 postos de carregamento de baterias de veículos elétricos em Oliveira de Azeméis. Os postos vão ser distribuídos por seis freguesias do concelho, escolhidas de acordo com a sua “densidade populacional”: Oliveira de Azeméis, Carregosa, Cesar, Loureiro, São Roque e Cucujães foram as escolhidas.
Por cada posto vão ser disponibilizados, ainda, dois lugares de estacionamento, um por cada posto de carregamento, o que perfaz um total de 22 lugares destinados a veículos elétricos.
“Com isto pretendemos dotar o nosso concelho, numa primeira fase, de um conjunto de pontos de carregamento elétrico que satisfaçam a evolução da penetração deste tipo de veículos nos nossos hábitos e no nosso mercado”, referiu o presidente da autarquia, Joaquim Jorge. O projeto vai ser lançado a concurso e o executivo espera que “apareçam interessados” em realizar a instalação e proceder à exploração desta nova resposta. O edil referiu, também, que foram “equacionados outros locais”, mas não “existiam condições técnicas para a implementação dos pontos de carregamento elétrico”.
José Campos (PSD)
Questionou sobre bicicletas elétricas que “não estão ao serviço dos oliveirenses”
No âmbito da mobilidade sustentável, o vereador José Campos (PSD) questionou o executivo sobre as bicicletas públicas, elétricas e convencionais. “Em junho, o presidente referiu que, juntamente com as 30 bicicletas convencionais que foram compradas, algumas bicicletas elétricas iam ser disponibilizadas”, afirmou o social democrata. “Eu acho que as bicicletas elétricas não estão ao serviço dos oliveirenses. O quê que se passa?”, acrescentou. Para além disso, perguntou como está a funcionar o sistema de bicicletas convencionais e pediu um ponto de situação sobre a adesão ao programa, referindo considerar que “muitos oliveirenses o desconhecem” e surgindo a sua “maior divulgação”. Relativamente às bicicletas elétricas, Joaquim Jorge confirmou que as mesmas não estão ao serviço da comunidade porque as que o município tinha estão “completamente irrecuperáveis”. “Tivemos um orçamento de 15 mil euros para a reparações e estamos a considerar essa possibilidade para colocar 11 bicicletas ao serviço (…) estamos a considerar a aquisição de mais”, referiu.
Estalagem de São Miguel poderá ser transformada em resposta de natureza turística
Questionado pela vereadora Joana Ferreira (PSD) sobre o ponto de situação do caso da Estalagem de São Miguel, no parque da La-Salette, Joaquim Jorge referiu que o objetivo da autarquia é transformar o espaço numa reposta de natureza turística. “O que queremos mostrar a quem nos visita em Oliveira de Azeméis é, principalmente, o parque da La-Salette (…) Gostava de saber se se mantém o propósito da venda, se há interessados, se se mantém o objeto da própria estalagem (…) sendo nosso património, vamos fazer alguma coisa com a estalagem para o bem da comunidade?”, perguntou a vereadora. O edil afirmou que, apesar da vontade do executivo em dinamizar o espaço, é “um facto para todo o turismo que a pandemia provocou um duro golpe na disponibilidade financeira de investidores e fundos de investimento para este tipo de reposta”. No entanto, garantiu que a autarquia continua empenhada em encontrar uma solução e irá, brevemente, “colocar a estalagem em imobiliárias que operam em mercados premium”. Para além disso, deu conta de uma visita, no mês de fevereiro, de um empresário chinês que procurou perceber que tipo de dinâmicas mais atrativas se poderiam criar nos espaços circundantes e, também, em relação à expansão da própria estalagem. “O importante é que aquele espaço valioso e que está há muito tempo fechado tenha um desfecho”, concluiu Joaquim Jorge.