Congresso promovido pela Escola Superior de Saúde Norte da CVP

Henrique Pereira começou por dirigir umas palavras de agradecimento aos presentes e à equipa organizadora, e afirmou que “é graças à elevada qualidade dos nossos observantes que este Congresso tem crescido ano após ano. Já hoje aqui eu vi os números destas instituições. Mas também tem sido e tem aumentado a sua relevância, a sua credibilidade e o impacto tem sido cada vez maior e mais visível nos serviços de saúde e também na comunidade.” Acrescenta que todos fazem parte da mesma missão e compromisso, promovendo práticas seguras e inovadoras na área da saúde.
Seguiu-se Miguel Paiva, que destacou a pressão crescente que os serviços hospitalares vivem nos dias de hoje, e afirmou “Os recursos são finitos e vão continuar a ser finitos, e a complexidade dos nossos pacientes é cada vez maior. E é precisamente nestes contextos exigentes que mais se evidencia a capacidade de inovação e resiliência das nossas atividades. A invenção associada aos cuidados de saúde é, simultaneamente, um indicador de qualidade essencial, um campo fértil de inovação e melhoria contínua.” Destacou o trabalho realizado em parceria com a ESS Norte e realçou a necessidade de se continuar a inovar e investigar na área da saúde.
Maria do Carmo Neves, sublinhou que “a resistência antimicrobiana à modificação de ameaça tem níveis potencialmente catastróficos. Os dados são semelhantes: milhões de mortes anuais, impacto económico comparado às grandes crises financeiras e erosão da segurança médica contemporânea. A resistência antimicrobiana é simultaneamente um problema biológico, económico e político.” Concluiu afirmando que o congresso é um movimento de partida científica, um compromisso com o futuro, com a segurança dos lugares de saúde com a dignidade da vida humana.
Para finalizar, Amadeu Albergaria referenciou o grande crescimento do município, que leva a que as infraestruturas entrem sob pressão, incluindo, “as de resposta de cuidados médicos, como o nosso Hospital de São Sebastião, porque foi uma luta de mais de 40 anos de experiência para terem o seu próprio hospital.” Finaliza afirmando que as unidades de saúde de Santa Maria da Feira irão receber requalificações nos edifícios.