Em eleições autárquicas, mais do que votar neste partido ou naquele, o mais importante é que votar significa ser agente de um projeto coletivo para Oliveira de Azeméis. Todos os cidadãos, sem exceção, têm o dever e o direito de votar. É este o ser da democracia, que continua a ser o regime, que sem ser perfeito, é o mais equilibrado que conhecemos.
Agora que já estão instalados os órgãos autárquicos decorrentes da eleição de setembro, resultam dois grandes desafios: população e abstenção.
Na semana anterior foi aqui abordado o assunto relativo à perda de população do nosso concelho.
Quanto à abstenção, ganhou o Partido Socialista para novo mandato na Câmara Municipal, mas com um número de votos inferior ao que obteve há quatro anos e o centro-direita também teve resultados aquém da expetativa. Os oliveirenses foram votar em muito menor número, mostrando-se mais desinteressados.
Não é bom para quem perdeu eleições, mas também não é bom para quem as ganhou. Com o aumento da abstenção, os políticos eleitos com menor número de votos acabam por ficar mais desautorizados.
Como princípio de partida, os oliveirenses não precisam de problemas, os oliveirenses precisam de soluções e esperam que todos os eleitos estejam sempre do lado das soluções e não da parte de disputas partidárias que sejam vazias e estéreis.
Compete a todos os eleitos, sem exceção, refletir e encontrar as soluções para corrigir a trajetória.
* Presidente da
Comissão Política
do CDS-PP