Construir o futuro
CDS
Opinião
O futuro do concelho deve ser pensado e repensado de forma séria para que evitem os erros cometidos do passado. Eu, enquanto representante de uma comissão política concelhia de um partido político, sinto-me desconfortável com os mais variados comentários e opiniões sobre o facto de que o nosso concelho parou no tempo, mas a verdade é que isso não é descabido.
Temos de alterar a forma como fazemos política, não podemos continuar a elaborar políticas eleitoralistas e a criar orçamentos completamente descabidos. Se o objetivo é o crescimento e desenvolvimento da nossa comunidade não podemos olhar para os recursos disponíveis e aplicá-los de forma a garantir votos.
Tendo em conta a premissa que os recursos são limitados, devemos ter em consideração o bem-estar da sociedade e consagrar ao mesmo tempo que esses recursos vão ser alocados com a maior eficácia e eficiência possível, de modo a que não haja desperdício.
Impõe-se uma descentralização de empoderamento, no sentido de tornar os cidadãos um recurso cada mais ativo no desenrolar do policy making, através de orçamentos participativos que permitam promover melhorias em todo o território e ao mesmo tempo permitir uma aproximação entre os partidos políticos e a sociedade civil.
Se todos os dias pedimos esforços extra aos cidadãos, também devemos olhar para dentro e por muito que nos custe assumir, é urgente uma metamorfose dos políticos, como se fosse uma versão 2.0 nos quais podemos encontrar atores políticos mais moderados, abertos a opiniões contrárias e ao diálogo e, acima de tudo detentores de valores morais e éticos que possam dignificar a classe política.
Contem connosco porque nós contamos com vocês. Se é para avançar para um novo futuro, que seja no seu todo, para todos.
Gonçalo Manuel Damas Pereira, Presidente da Comissão Política Concelhia da Juventude Popular de Oliveira de Azeméis
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