Construir o futuro
CDS
Gonçalo Damas *
Os mercados municipais podem ser vistos como marcos na identidade cultural do nosso povo, uma socialização mais tradicional, que rompe com um mercado globalizado e nos transporta para todas as nossas recordações. Eu, tal como a maioria de vós, lembro-me dos cheiros, das recordações daquele espaço sempre animado, da simplicidade, conforto e carinho que o mercado nos transmitia.
Falando das notícias que assombraram os comerciantes e os utilizadores deste espaço, de deslocação do mercado para o parque do Intermarché, próximo de Macinhata da Seixa, esta escolha fica muito aquém da expectativa porque, no CDS somos contra, desde o início, a política, seguida pelo Edil Oliveirense e o seu executivo, de transformar o atual Mercado Municipal numa estação de transportes e continuar a ter uma parte dos atuais vendedores. De seguida, porque acreditamos que esta decisão de instalação provisória no parque de um supermercado pode acarretar resultados nefastos. A realocação, mesmo que provisória, do mercado, pode ser um ímpeto a muitos utilizadores recorrerem ao hipermercado detentor do estacionamento em vez da compra habitual no mercado tradicional.
No CDS-PP sempre defendemos que a solução mais benéfica para o concelho era fazer de raiz um mercado na zona do ‘4.º bairro’, para além de ser um espaço mais amplo e de mais facilidade acesso. Na qual também poderia ser criada ali a estação intermodal de transportes para assim, em conjunto com a estacão de comboios, criar uma melhor rede coletiva de transportes e fazer do nosso concelho uma paragem obrigatória por todos os serviços que oferece e pela amabilidade da nossa gente.
* Presidente da CPC da JP e Vice-Presidente da CPC do CDS de
Oliveira de Azeméis
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