Construir o futuro
CDS
António Pinto Moreira *
Podemos respirar de alívio depois de uma semana em suspenso por suspeitas de efeitos negativos de uma vacina contra a Covid19. Seria mau de mais se se viessem a confirmar efeitos adversos que pusessem em causa a eficácia e a segurança da vacina.
A Agência Europeia do Medicamento esclareceu todas as dúvidas. Considerou segura a vacina da AstraZeneca e ainda recomendou a união dos Estados Membros em torno da Comissão Europeia para um plano massivo de vacinação da população.
Estamos numa operação gigantesca à escala global para combater um inimigo no seu próprio terreno e isso é notável.
Naturalmente, sabemos que em qualquer medicamento da farmácia, dentro da embalagem lá vem um papelinho com um rol de contraindicações. São produtos de manufatura química para o nosso corpo, que tem uma natureza humana natural. Todos os medicamentos têm riscos. No entanto, damos por adquirido que o benefício de um medicamento para uma dor de dentes, por exemplo, compensa bem as complicações que o mesmo vai causar no nosso estômago. Há um custo e um benefício. À medicina o que é da medicina. Muitos milhares de mortos, muitos milhares de infetados e vidas destroçadas não têm preço, nem pode haver hesitações.
A Europa tem de se focar no essencial. E o que parece é que, enquanto outras regiões seguem para a frente na vacinação, a Europa fica sempre mais lenta. Entram os meios mediáticos, entram grupos de interesses, entram as discussões etéreas entre políticos de profissão, em vez de missão e, quando assim é, não raras vezes se arranja dois problemas para cada solução.
Em Portugal vamos estar confiantes e serenos e fazer fé que até ao final do verão estejam 70% dos portugueses vacinados, conforme vem sendo anunciado. É o mais importa.
* Presidente da Comissão Política concelhia do CDS-PP
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