30 Mar 2022
António Pinto Moreira *
É surpreendente a escalada de preços dos combustíveis, da energia de que dependemos para viver e trabalhar. Durante décadas, mais crise menos crise, sempre vivemos como se a energia fosse inesgotável com base em combustíveis fósseis.
A globalização criou a ideia de que podíamos trocar tudo com todos, mesmo sem precisar de produzir. Foi a miragem da aldeia global. Mas nesta aldeia, tudo vai rindo até um dia. Desde o início da guerra da Ucrânia, que ainda vai no início do segundo mês (triste), os combustíveis aumentaram cerca de 50%. Um depósito que se enchia com 60 euros, agora custa 90.
A guerra, essa chega até nós em forma de produto televisivo, onde se repete cada vez mais do mesmo, a verdade que pouco se diz é que só em Mariúpol contam-se mais de vinte mil mortos do lado ucraniano, com cadáveres abandonados por todo o lado. É um horror. Em todo o país são massacres diários, a destruição é massiva. Mais um genocídio. Custa a acreditar. Do lado russo, sabemos que o que sabemos é muito pouco.
Por cá já pouco se fala, afinal, como decorreram as eleições do círculo da europa. Quem já se lembra das razões dos recursos contenciosos interpostos por quatro partidos, Livre, PAN, Volt e Chega, que deixaram suspensa a constituição do nosso governo?
São já normais os testemunhos de muitas pessoas que transmitem que estiveram com Covid. É esta uma nova normalidade. Na restauração, a máscara tem de ser exibida (à frente do nariz e da boca, só à frente do nariz, só no queixo, ou até em estado bafiento de semanas) à saída e à entrada dos restaurantes e cafés, além deste protocolo não é precisa para nada. Lisboa e Porto estão com o turismo em alta, vive-se a rua. Em Oliveira de Azeméis, nem à moda antiga. Aguarda-se a justificação oficial para não se realizar o Mercado à Moda Antiga.
* Presidente da comissão política Concelhia do CDS-PP