Contraditório
Opinião
Será que estamos melhor agora do que estávamos há três anos?
A pergunta é simples e tem toda a lógica de ser colocada.
Há três anos tínhamos a funcionar o programa Aproximar Educação, que permitia uma gestão célere das escolas desde a contratação de pessoal à manutenção de edifícios.
Há três anos tínhamos a fatura da água e saneamento de acordo com a rede existente; o aumento da rede seria por via de fundos europeus ou quando houvesse almofada financeira do município que possibilitasse esse aumento, sem ser pago pelos consumidores.
Há três anos havia financiamento programado para as obras no Caracas, Mercado Municipal e ciclovias; passados três anos em que ponto se encontram as mesmas?
Há três anos foram distribuídos por associações sem fins lucrativos 2.435.111 euros e, em 2019, 1.441.376 euros.
De há três anos para cá, a soma das transferências correntes com as de capital, para as freguesias, com exceção do ano eleitoral de 2017, foi diminuindo e, em 2019, foi atribuída a menor verba desde 2011: 1.300.000 euros.
Há três anos a execução do Plano Plurianual de Investimento foi de 38,09 por cento e, em 2019, foi de 27,9 por cento.
Até há três anos o valor médio anual de redução da dívida foi de 4.813.600 euros e, em 2019, foi de 2.333.000 euros.
Há três anos, o PS prometeu um Centro Cívico em cada freguesia e ainda está para nascer o primeiro com esta gestão.
Há três anos, a estalagem era um bem inalienável, entretanto colocado à venda, sem sucesso, duas vezes.
Isto são factos.
Factos que revelam falta de planeamento, uma preocupação salazarenta de encher os cofres da Câmara à custa dos oliveirenses, uma única preocupação de fazer uma gestão de obras de fachada com vista às eleições do próximo ano.
Será que, como apregoam, estamos melhor agora? Não.
Das expectativas criadas, esperava-se muito mais.
Nuno Pires, Presidente
da Comissão
Política do PSD
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