Contraditório

PSD

José Campos *

No passado dia 5 de janeiro, Oliveira de Azeméis comemorou 224 anos enquanto concelho, a que nos orgulhamos de pertencer.

Com pontos altos e baixos, os Oliveirenses foram construindo a sua história. Arrisco a dizer que com muito mais pontos altos do que baixos, nos últimos 224 anos conseguimos, chegar aos dias de hoje como um concelho reconhecido por todos. Somos uma terra de trabalho, e com singularidades que nos permitem afirmar categoricamente de que não ficamos atrás de ninguém, e temos todas as condições para sermos tão bons como os melhores.
É, pois, tempo de agradecer a todos os Oliveirenses que tanto contribuíram para a nossa identidade.
Somos uma terra cujo associativismo apresenta um dinamismo ímpar, estamos na vanguarda do sucesso empresarial do nosso país, graças à competência dos nossos empresários e da nossa força laboral. Estamos a trilhar um caminho de dinamização do ensino superior que nos distingue. Temos Oliveirenses destacados e reconhecidos nos mais diversos domínios da vida do nosso país. Mas temos consciência de que ainda podemos e devemos melhorar enquanto comunidade. 
E por ter consciência de que todos são precisos para fazer o que falta e que, simultaneamente, este é o momento de enaltecer o espírito Oliveirense, fiquei desagradavelmente surpreendido com o discurso do Sr. Presidente de Camara nesta data. A propósito da atribuição das medalhas de ouro do Município a quatro instituições centenárias Oliveirenses, o Sr. Presidente fez um exercício escrito de campanha eleitoral, mais centrado no que aparentemente consi
dera que foram as suas obras nos últimos 5 anos e preocupado em publicitar obras que tardam em acontecer, como o parque urbano ou a praça maior (esta até já sabemos pelos últimos desenvolvimentos que não será nada do que foi prometido em campanha eleitoral), mais preocupado em centrar o discurso em si próprio e menos nos Oliveirenses. Menos no nosso passado coletivo, e mais importante, no que terá e deverá ser o nosso futuro coletivo. Pena foi que não tenhamos ouvido uma palavra sobre as nossas zonas industriais, sobre o nosso comércio cada vez mais desamparado, sobre a clivagem cada vez maior entre as freguesias e a nossa cidade e sobretudo sobre a nossa constante perda de população, para que não se perceciona uma estratégia para a inversão desta tendência, por parte do município. Oliveira de Azeméis não é monopólio de ninguém. Oliveira de Azeméis é de todos e é para todos! 
*  Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD

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