Contraditório

PSD

Nuno Pires*

O país está oficialmente em gestão na sequência e por efeito da demissão do Primeiro Ministro Antonio Costa. O Sr. Presidente da República no passado dia 08 de dezembro oficializou a demissão do governo.
Importa, portanto, fazer um exercício de avaliação dos 8 anos de governo de António Costa e o estado em que nos deixa o País.
Temos hoje, em Portugal, a maior carga fiscal de sempre, correspondente a 36,4% do PIB.
Por muito que nos digam que a dívida está indexada ao PIB, há um facto indesmentível, atualmente é a maior de sempre e ascende a cerca de 276 mil milhões de euros.
Cerca de 42,5% dos portugueses encontra-se em risco de pobreza, isto antes das transferências dos apoios sociais. Os níveis de pobreza aumentam de dia para dia.
A justiça, que António Costa tanto se orgulha de ter liderado enquanto ministro, tem hoje o menor número de processos findos nos tribunais portugueses.
Na saúde e utilizando palavras do próprio governo, passamos pelo pior momento do SNS desde a sua fundação. Atualmente existem 583 mil utentes em lista de espera para consultas e 235 mil em lista de espera para cirurgias. 
Constatamos que 32% dos utentes são atendidos para lá do tempo recomendado e assistimos a uma guerra entre governo, médicos, enfermeiros e auxiliares.
Temos hoje, contrariamente ao que prometeu António Costa, o maior número de portugueses sem médico de família de sempre, cerca de 1,7 milhões de portugueses.
Na educação verificamos os nossos indicies de avaliação sempre a baixar, alunos sem professores, escolas sem auxiliares e sem condições e uma luta entre a classe de professores e o governo. 
Na habitação enfrentamos uma crise sem precedentes, cada vez mais, é difícil aos portugueses acederem a uma casa para morar.
A economia começa a definhar, o último trimestre já foi de contração e o desemprego está a aumentar.
É este o país real que nos deixa António Costa.
É este o rumo de um país onde se nivela tudo por baixo, e onde se incute o espirito da subsídio-dependência, gerando cada vez mais desigualdades e falta de oportunidades.
Será mesmo este o rumo que queremos para Portugal?
 

 * presidente da Comissão Política Concelhia do PSD

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