“Crescimento sustentado e equilibrado”

Filipe Marques, presidente do FC Macieirense, e Henrique Pinho, coordenador da formação, estiveram no programa Desporto em Análise, conduzido por Hermínio Loureiro, na Azeméis TV/FM, onde falaram sobre o presente e o futuro do clube.

Fazer crescer o FC Macieirense “de forma equilibrada e sustentada” é o objetivo de Filipe Marques, presidente do clube, que demonstrou satisfação pelo aumento do número de atletas na formação. Este elogio deixou Henrique Pinho, coordenador das camadas jovens, com um “orgulho enorme por ver o seu trabalho reconhecido”.

“A crescer de ano para ano”
“Este ano, tentámos reforçar as nossas fileiras no que diz respeito à formação. O ano passado tínhamos três escalões e cerca de 35 atletas. Este ano conseguimos chegar aos 50. Estamos a crescer de ano para ano. É um trabalho muito difícil porque temos muitos clubes à volta que apostam na formação. Existem clubes que oferecem condições inigualáveis e nós temos conseguido trabalhar bem os aspetos da formação. O nosso plano de atividades faz com que os pais fiquem no nosso clube. Trabalhamos muito no âmbito familiar. Estamos a crescer de forma sustentada e equilibrada”
Filipe Marques

“O meu foco é formar equipa 
de futebol de 11”
“Estes projetos são bons quando somos desafiados e sabemos que o clube quer fazer crescer a formação. Só assim é que dá vontade de nos dedicarmos ao máximo. Depois é um orgulho enorme ver o nosso trabalho reconhecido pelo presidente. É muito gratificante para mim. (...) Ter jogadores da formação no plantel sénior seria a cereja no topo do bolo. Neste momento, o meu foco é conseguir fazer uma equipa de futebol de 11 com os miúdos que temos no clube. E aí é que começa a ‘árvore’ a crescer”
Henrique Pinho
“Seria muito fácil 
abandonar o ‘barco’”
“O trabalho da equipa sénior tem sido positivo. Percebi quem são os verdadeiros macieirenses porque eu já acompanhei os seniores em momentos de descida, também em momentos de subida, e para um presidente seria muito fácil, num momento difícil, abandonar o barco mas nunca foi esse o meu presságio. Sempre encarei as coisas com frontalidade e sinceridade. Este ano, começámos a sentir algum atrito. Nestes quase 10 anos no clube, aprendi muita coisa e deram-me maturidade para perceber que nos momentos bons é sempre fácil, mas nos momentos difíceis tudo se torna muito difícil. A equipa dá-me garantias que podemos fazer melhor”.

Futebol de praia: 
de brincadeira a ‘coisa’ séria
“Partiu de uma brincadeira, num período pós-época, que depois se tornou séria, porque fomos campeões quatro anos, jogámos na Taça de Portugal, que foi o momento maior não só por termos o jogo transmitido no Canal 11, mas por mostrarmos às gentes de Macieira de Sarnes que tudo é possível e pela experiência que se vive. Este ano, estamos lá novamente a participar na prova. Na Taça de Portugal também iremos novamente. Temos uma motivação extra com a possibilidade de termos o nosso projeto feito em 2024”. 

“Os apoios do futebol de praia são muito simples e os poucos que temos são os suficientes, porque a nossa maior despesa são as deslocações e já temos alguma estrutura desde o transporte aos equipamentos. Os custos são mínimos, porque o campeonato é feito na Torreira e os jogadores disponibilizam-se para custear os almoços”

“Temos candidaturas para terminar e o nosso grande objetivo é o projeto do futebol de praia que tem de estar concluído em 2024. Em fevereiro queremos começar com terraplanagens para, até final do ano, termos projeto concluído. Depois temos outro projeto que para mim é muito importante: a legalização do espaço. Este licenciamento é com uma visão de futuro porque já estamos a preparar os novos balneários. Queremos também começar a certificação para o clube crescer de forma mais qualitativa”.
Filipe Marques

“Peço que acreditem no processo porque os ‘frutos vão ser colhidos’. Tenho que agradecer aos jogadores da formação, aos pais, e vamos continuar a trabalhar porque o Macieirense tem crescido bastante na formação e vai continuar a crescer”
Henrique Pinho