27 Sep 2024
Macinhata da Seixa Ossela Palmaz Concelho
Paulo Cavaleiro, Secretário-Geral Adjunto do PSD, deixou a garantia de que estas questões seriam levadas ao Governo. Pedro Marques descreveu de “cenário devastador”.
Os deputados à Assembleia do República do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro, visitaram, no passado dia 27 de setembro, algumas das zonas do concelho de Oliveira de Azeméis, afetadas pelos incêndios ocorridos há cerca de um mês. Os deputados passaram pelas freguesias de Macinhata da Seixa, Palmaz e Ossela.
A iniciativa incluiu reuniões com autarcas, auscultação de responsáveis por corpos de bombeiros e troca de impressões com pessoas afetadas, desde particulares a empresários. Os deputados anotaram possibilidades de melhoria para que incêndios destas proporções não ocorram no futuro.
Paulo Cavaleiro, Secretário-Geral Adjunto do PSD, deixou a garantia de que estas questões seriam levadas ao Governo, de forma a dar corpo àquilo a que apelidou de “uma resposta mais rápida e eficaz”, comparativamente com o que ocorreu no passado recente. Em declarações à Azeméis TV/FM, o Secretário-Geral Adjunto do PSD referiu que “os fogos tiveram um grande impacto no nosso distrito. É verdade que nós não viemos, como faz sentido, num momento em que as coisas ainda estavam a acontecer, viemos agora para podermos acompanhar e podemos ser também uma forma de uma voz junto do Governo para aquilo que é necessário fazer e apoiar estas populações”.
O Conselho de Ministros já aprovou um conjunto de medidas – que vão desde o apoio à habitação, à agricultura e às florestas –, num processo que Paulo Cavaleiro diz pretender que seja “o menos burocrático possível”.
Pedro Marques, presidente da Comissão Política Concelhia do PSD também esteve presente nesta visita referindo, em declarações à Azeméis TV/FM que o cenário que se verificou na visita “é de facto um cenário devastador, é impressionante. Há ruas e ruas que não se consegue ver verde, há ruas que fazem de facto lembrar Pedrogão”. O presidente da CPC do PSD referiu que os “Municípios têm de encontrar soluções de proximidade e essas soluções passam muito por procurar falar com aqueles que foram vítimas deste flagelo. (…) Criar um gabinete de crise seria uma solução no sentido de as pessoas terem na câmara, um gabinete que os ajudasse a candidatarem-se aos apoios, a poderem de alguma forma encontrar as soluções”.