26 Jul 2025
Em entrevista ao Correio de Azeméis, Davide Oliveira, presidente da Desafio D’Arte, destacou o papel crucial das “mulheres que fundaram” a associação
Apesar das dificuldades, a associação conseguiu chegar a “bom porto”
As celebrações iniciaram-se pelas 11 horas com uma aula de Zumba e prolongaram-se durante a tarde do dia 26 de julho. “É um bocadinho inacreditável”, admitiu Davide Oliveira, presidente da Desafio D’Arte, sobre o alcançar deste marco. “Começámos há anos com muitas dificuldades e conseguimos chegar a bom porto com o esforço e boa vontade de todos os elementos”, acrescentou ainda, em entrevista ao Correio de Azeméis.
Numa altura em que a associação começava a sedimentar a sua presença no território nacional além do concelho, a pandemia de Covid-19 provocou muitos transtornos. “Estávamos em cinco frentes na altura do Carnaval, em Oliveira de Azeméis, Pinheiro da Bemposta, Albergaria, Mealhada e Loulé, mas depois tivemos que parar um bocadinho e começar a reativar tudo outra vez”, explica o presidente.
Para Filomena Marques, vice-presidente da associação, a capacidade evolutiva da Desafio D’Arte nunca vai ficar esgotada. “Não podemos dar nada por certo, temos trabalhado ao longo dos tempos para conseguirmos chegar cada vez mais longe”, sustenta. Ao olhar para o percurso da associação, a vice-presidente não consegue evitar dar destaque aos desafios que a direção e associados tiveram que superar ao longo dos anos para assegurar a sobrevivência e evolução da Desafio D’Arte. “Ainda me recordo de contar as moedinhas todas para podermos fazer alguma coisa. [Mas] acho que a parte mais importante foi conseguirmos superar tudo com a ajuda de todos e chegarmos até aqui.”
Sobre o futuro, os membros da direção apontam dois objetivos prioritários. “Temos várias modalidades, desde a dança e treino funcional ao karaté, e queremos cativar crianças, jovens e adultos para estarem connosco e praticarem estas modalidades para o seu bem-estar físico e mental”, destaca, por um lado, Filomena Marques. “Gostava de ter uma sede própria, porque estamos em instalações cedidas pela Câmara Municipal. Temos ótimas condições, no entanto, gostávamos de ter uma coisa que fosse nossa, mas isso custa muito dinheiro”, sublinha, por sua vez, Davide Oliveira.
Por Débora Cruz