Descargas diárias no rio Caima desde junho
Freguesias
Ossela
REPARO AOS LEITORES
1- Com alguma regularidade, o Rio Caima surge, no espaço que nos serve a casa e um pequeno empreendimento turístico Albergaria-a-Velha, com evidências de descarga indevida (ver imagem 1). Nas últimas semanas, as descargas são diárias. Toda a gente sabe que o agente poluidor é a ETAR de Ossela, em Oliveira de Azeméis.
Há um artigo de jornal de junho em que a Luságua aponta também o dedo à referida ETAR como agente responsável pelas descargas recorrentes e toda a gente continua impune e as descargas continuam a ser feitas. A Quercus Aveiro publicou, em 28 de maio, na sua página de Facebook, um vídeo sobre a descarga no Rio Caima, junto à ETAR de Ossela (https://www.facebook.com/QuercusAveiro/videos/557260164986674/). As descargas têm sido diárias desde junho. De que forma o poder autárquico intervém para resolver a situação? Há fauna e flora a serem destruídas.
2- Na atual época de risco de incêndio e de alerta de risco pela Proteção Civil, esta é a realidade na estrada de acesso ao https://www.facebook.com/caimaresort/.
O local fica num vale, o acesso único é pela estrada (imagem 2) que nesta altura está suja, com as margens a desrespeitar os três metros exigidos por lei e com árvores caídas e derrubadas sobre a estrada ou sobre postes de média tensão em risco de queda. Os bombeiros locais dizem que o Caima Ecoresort fica num local que propicia fogos cruzados, ou seja, chegando cá o fogo, nem os bombeiros conseguem entrar. Por esta altura não sabemos mais a quem alertar e tememos muito a repetição do que aconteceu em Pedrógão em 2017.
É um local com biodiversidade incrível, centenária, com espécies de flora de origem anglo-saxônica, porque a fábrica foi criada em 1888 por uma família inglesa de origem sueca.
Susana Capela
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