“Em causa a segurança dos paroquianos”

Soalho e humidade “O problema era grave demais para resolvê-lo com remendos”
“As fragilidades da igreja resumem-se, sobretudo, a questões de humidade, ou seja, intensidade de água quer no interior, quer no exterior (…) o que fez com que, em cinco anos, o soalho que era praticamente novo apresentasse um elevado grau de danificação”. 

“Apercebemo-nos que tínhamos problemas  graves na Igreja”
“Nas celebrações sentíamos o odor da humidade e do bolor (…) havia problemas graves de fungos que, inclusive, podiam resultar em problemas de saúde pública. Tínhamos várias coisas que colocavam em perigo a segurança das pessoas, como tábuas a ruir, madeiras podres, bolor no meio dos azulejos”.

Câmara municipal comparticipa obras no exterior em 46 mil euros: 80 por cento está concluído
“No exterior estamos a fazer um trabalho técnico muito interessante. Temos uma empresa especializada em drenagens a quem compete fazer uma caixa de ar ao longo da sapata do exterior da igreja (…) para drenar toda a água que ali se acumule, conduzindo-a para o exterior (…) ficamos salvaguardados de que a água não entre na igreja”. 

Obras no interior: “Estamos na fase de documentação e de encontrar as melhores soluções”
“No interior estamos, neste momento, em tempo de secagens. O piso da igreja está todo em terra (…) estamos, também, num processo de licenciamento porque o interior carece do envio de um projeto à Direção Regional da Cultura do Norte. O maior objetivo é colocar um pavimento novo e queremos manter a madeira do arco para baixo (…) Está, ainda, a ser feito um trabalho topográfico”. 

“Temos pequenas remodelações ainda em projeto, mas que vão ser feitas agora”
“É preciso refazer o chão da sacristia, restaurar o granito do arco para cima (…) estamos a estudar a questão do altar, do ambão, do espaço litúrgico (…) ainda não sabemos quanto vamos gastar nessa parte, estamos em estudos, ainda”. 
 

Há cinco anos as obras pecaram pela falta de “atenção aos pormenores técnicos”
A Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis foi alvo de obras de requalificação há cinco anos atrás, o que deixou alguns oliveirenses confusos com a necessidade de se intervencionar outra vez o edifício. O Padre da paróquia, José Lima, admite que todos os envolvidos na obra “se distraíram com os pormenores técnicos” e que, por isso, a requalificação não resolveu os problemas a “fundo”. “Desta vez estamos a fazer tudo com muito cuidado, temos uma arquiteta e temos técnicos especializados que estão a acompanhar a obra”, garantiu o padre referindo que, agora, a obra está a ser realizada com vista à sua “durabilidade” no tempo.