“Em dois anos crescemos exponencialmente”

Os primeiros contactos com a indústria
“Estagiei no grupo Simoldes e foram eles que me abriram as portas para o mundo industrial. Eu fui desenhador de moldes e percebi que podíamos juntar o conhecimento de moldes ao desenvolvimento de produto. Foi daqui que nasceu a PTC, Plastic and Toolling Concept, em 2006, com o objetivo de juntar o now-how dos moldes ao desenvolvimento de peças plásticas”. 

A ida para o Brasil “em busca de novas oportunidades”
“É muito difícil ser jovem empresário, sem maturidade, sem formação financeira, fiscal e de gestão. A PTC faliu e depois da morte do meu pai acabei por ir para o Brasil em busca de novas oportunidades e tentar recuperar a empresa. Tive a sorte de encontrar um empresário que trabalhava com estrangeiros, e começar a PTC lá. Em 2009 quando houve a crise na Europa, comecei a levar portugueses para o Brasil”. 

O efeito positivo da pandemia: o teletrabalho
“Em dois anos conseguimos passar de 50 pessoas para 500 devido aos novos hábitos do teletrabalho que chegaram com a pandemia. Antes tínhamos de fazer vistos de trabalho, negociar condições de mudança. Hoje em dia, enviamos o computador pelo correio e o contrato com docsign, tudo à distância. Muitas vezes nem conhecemos pessoalmente os nossos colegas de equipa, só virtualmente”. 

“Descobrimos um mundo de oportunidades”
“A pandemia foi muito difícil, teve momentos em que pensamos que o mundo ia acabar. Tive de despedir algumas pessoas, mas de repente, ao contrário do que todos imaginavam o ser humano conseguiu descobrir um novo mundo de oportunidades (…) Nós temos uma equipa de 30 recrutadores que trabalham para o mundo inteiro para encontrarem talentos e apresentar aos nossos clientes os melhores técnicos”

A capacidade única de PTC Group
“A PTC Group é a única empresa em Portugal capaz de, através de uma fotografia ou de um scath feito à mão, desenhar a superfície de estilo e fazer o desenvolvimento de produto até ao fim, levando-a até à fase do protótipo (…) Muitas vezes os portugueses têm medo de arriscar e eu tenho pena que não existam mais empresas como nós (…) Esperamos continuar a crescer”.