5 Jun 2024
S. Roque Palmaz Concelho Travanca Ul
Iniciativa pretende passar os costumes para as gerações mais novas tendo nesta primeira edição juntado vários grupos folclóricos de Oliveira de Azeméis
Durante a tarde de domingo, no pequeno auditório do Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis, o Grupo de Cantares e Romarias de Travanca, juntamente com o Município de Oliveira de Azeméis, promoveu o I Encontro de Folcloristas.
Com a presença de vários grupos oliveirenses, o Município pretende “oportunizar a formação e o incremento do labor realizado no concelho, por parte dos grupos que se dedicam ao estudo e concretização das tradições relacionadas com a ciência etnográfica folclórica.”
“Esta ideia surgiu de um dos nossos grandes parceiros que nós temos, que é o nosso padre André Olim e foi ele o principal mentor desta ideia. Nós, Grupo de Cantares e Romarias de Travanca, decidimos apoiar nesta ideia e demos o nosso aval e toda a ajuda possível”, referiu Carlos Sá, presidente do grupo de Travanca à Azeméis TV/FM.
“No fundo é irmos buscar ainda mais fundo as nossas raízes, a nossa cultura e porque não dizer, respeitar os nossos antepassados (…) devemos querer sempre que os mais novos nos acompanhem e dar-lhes força e ânimo para que eles possam continuar o nosso trabalho.”
Carlos Sá, presidente do Grupo de Cantares e Romarias de Travanca
“Havia uma inquietação por parte desse grupo [Grupo de Cantares e Romarias de Travanca], o que é que nós estávamos a fazer pelos nossos grupos. E realmente tinham toda a razão. Nós estamos a fazer muito pouco. E muitas vezes o fazer não é apoiar de uma forma monetária. O fazer é apoiar este tipo de iniciativas, porque vocês também precisam de formação, precisam de partilha.”
Ana Filipa Oliveira, vereadora da cultura
“Espero que não percamos de vista aquilo que nós fizemos aqui esta tarde, quer no plano da formação, quer da opinião, quer das ideias, e que isto possa trazer frutos concretos para os nossos grupos, sobretudo para a malta mais jovem.”
André Olim, pároco de Palmaz e Travanca
“É conveniente que a gente vá falando, vá divulgando, porque nunca é demais lembrar, falar e incutir na nossa juventude que isto não é um bicho papão, as tradições não são um bicho papão, são as nossas raízes.”
Isabel Costa, presidente da CHAMA
“Achamos muito pertinente este trabalho que aqui foi feito. Faço uma avaliação muito positiva, muito boa, porque quem está no folclore gosta sempre de aprender mais e nós nunca sabemos tudo e vamos aprendendo com estas formações. Que venham mais.”
António Peixoto, presidente do G.F. ‘As Padeirinhas de Ul’