Eram duas, mas no final foram zero

Pinheiro da Bemposta Destaques

O Correio de Azeméis ouviu o presidente da câmara, Joaquim Jorge, presidente da União de Freguesias, Susana Mortágua e os ainda deputados à Assembleia da República, Bruno Aragão (PS) e Helga Correia (PSD) sobre esta mudança de postura por parte da IP

Tal como noticiado recentemente pelo Correio de Azeméis, a IP não aprovou a construção da rotunda do Cavaco, em Pinheiro da Bemposta, junto à IC2. As razões apresentadas para a não construção de uma rotunda há muito pedida pela população, bem como por parte autarquia vão, entre outras razões, para a perda de hierarquia da IC2 em relação às outras vias.

Se voltarmos atrás, para agosto de 2023, o Correio de Azeméis noticiou que nessa altura, a IP referiu que “a substituírem-se os semáforos, a alternativa teria que passar não por uma, mas sim por “duas rotundas”, já que eventuais alterações na zona terão que ter em conta o efeito da mudança também nos outros cruzamentos da zona”. 
Nesse sentido, o Correio de Azeméis questionou o presidente da C.M. de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, sobre como é que a situação se inverteu desta forma. Em resposta ao nosso jornal, o presidente referiu que “a substituição de semáforos por uma rotunda neste local, faz todo o sentido porque melhora a fluidez do tráfego e a segurança no IC2 e a sua execução não tem qualquer implicação noutros locais da zona. Relacionar esta rotunda com a necessidade de construção de uma segunda rotunda, é a forma que a IP encontrou para protelar uma decisão óbvia”. O edil prosseguiu dizendo que “a IP tem tido neste processo um comportamento incoerente e intolerável por ser desrespeitador da vontade da população e da autarquia local”.
Questionada sobre o mesmo assunto, a presidente da União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, Susana Mortágua, respondeu que “quando a câmara tentou o licenciamento e aprovação da rotunda no Cavaco eles nunca usaram isso como argumento [construção de duas rotundas]. Foi em resposta à LUSA que eles deram essa justificação, se é que se pode dizer, que é uma justificação, porque uma coisa não inviabiliza a outra. É uma oportunidade que era importante não se perder, porque se não for agora [com investimento privado], daquilo que tem sido a parte da IP, não vai acontecer.”
Já Bruno Aragão, deputado à Assembleia da República pelo PS, em resposta ao nosso jornal afirmou lamentar “a postura da IP na gestão de todo este processo”. O deputado prosseguiu dizendo “aquela parte do traçado do IC2 foi, por opção da própria IP, urbanizado e existem muitos exemplos, aqui bem perto, da construção de rotundas em plena via, que se têm mostrado boas soluções”. 
Questionada sobre o assunto, Helga Correia, deputada à Assembleia da República pelo PSD, em resposta ao nosso jornal referiu que o PSD propôs em 2020 um projeto de resolução, aprovado com a abstenção do PS, onde uma das solicitações seria a possibilidade de substituir os semáforos por rotundas. A deputada prosseguiu referindo que “é de lamentar que hajam resoluções na AR aprovadas, que exista uma petição onde é espelhada a vontade da população, que hajam entidades que tenham disponibilidade de colaborar nas soluções e que depois não se encontrem soluções que respondam efetivamente às dificuldades sentidas pelas populações.”

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