Escolas do concelho “melhoraram”

Exclusivos Debates - Politicamente Correto

https://youtu.be/KSgdp3xL-9M O estado das escolas do concelho de Oliveira de Azeméis foi o tema do programa ‘Politicamente Correto’, dinamizado pela Azeméis FM/TV. Desde as infraestruturas dos estabelecimentos de ensino até à falta de assistentes operacionais, os representantes dos partidos do CDS-PP, PS e PSD concordaram que o estado físico das escolas é “razoável”, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Marta Cabral Para o presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, a situação do estado das escolas, de uma maneira geral, é “boa”. “Os autarcas têm mostrado interesse na requalificação das escolas”, afirmou Pinto Moreira. “Os vários executivos fizeram o que tinham de fazer e o atual também, ao cumprirem o propósito de melhorar a Parque Escolar”, considerou. O social-democrata Albino Martins considera que já há muito que a Câmara Municipal vê a educação como uma prioridade. “Isto vem antes do programa Aproximar Educação, quando a autarquia começou a assumir a educação como sua. Independentemente dos edifícios, o município foi dos primeiros a fazer chegar às escolas atividades de enriquecimento curricular”, recordou, realçando que as escolas não são apenas meras estruturas físicas. O presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Bruno Aragão, concordou com esta visão, mas apontou os “níveis de degradação” destes espaços de ensino em 2017. “Quando se fez um apanhado das intervenções urgentes em 2017, o valor era de três milhões para questões de resolução imediata, sem contar com as escolas de Fajões e Cucujães”, declarou o socialista. “Temos ainda escolas em situações difíceis, como é o caso da escola de Lações. Oliveira de Azeméis foi o único concelho que conseguiu mais um milhão de euros do Estado para requalificar escolas que eram suas há muito tempo”, exemplificou. A insuficiência dos assistentes operacionais também foi discutida, com o CDS e o PSD a defenderem que a autarquia oliveirense deveria ter “planeado” melhor as contratações, dado que os concursos na função pública são “complicados”. “A pandemia reforçou a perceção que tínhamos de que eram insuficientes [os assistentes operacionais]. Uma das respostas foram as bolsas de recrutamento”, referiu Bruno Aragão. Os 25 por cento de conteúdos locais ensinados nas escolas, no âmbito do Aproximar Educação, também foi motivo de debate. “A nossa perceção é que continuamos com um modelo convencional nas áreas das letras, ciências, humanidades e desporto”, afirmou Pinto Moreira. Albino Martins acrescentou, ainda, que a autonomia nas escolas “não existe”. Sete milhões de euros destinados à remoção de amianto A aprovação de um conjunto de candidaturas ao programa NORTE 2020, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), destinadas à remoção de amianto no parque escolar do concelho e à requalificação da Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva (Cucujães), Escola Básica e Secundária de Fajões bem como à requalificação de jardins-de-infância e EB1, permitiu à Câmara um financiamento de 5.196,247,55 euros, parte do qual será aplicado na remoção de amianto em 11 estabelecimentos de ensino, sendo o investimento de sete milhões de euros. “O amianto causa problemas gravíssimos para a saúde e todos os partidos têm o desígnio de melhorar as condições de vida e de saúde”, disse Pinto Moreira (CDS-PP). Para Albino Martins (PSD), na Escola de Fajões, “está a ser seguido o melhor caminho, aliás, o caminho traçado antes; a primeira fase era a ampliação da escola e a segunda fase era a retirada do amianto”. Bruno Aragão (PS) lembrou que os três milhões de euros previstos não permitiam a retirada de amianto da escola. “Um milhão de euros são para seis escolas específicas. Temos perceções diferentes do nosso edificado”, concluiu.

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