“Eu tenho dois braços e ainda tenho força”

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Oliveirense precisa mais uma vez de ajuda e oferece a sua força de trabalho para conseguir angariar mais dinheiro para se sustentar, tem experiência na área do calçado, quem estiver interessado pode contacta-lo através do contacto 910 919 929. Quem quiser ainda ajudar José Pereira pode efetuar um depósito na conta com o IBAN: PT50 019300001050258931932

José Pereira da Silva sobrevive com 320 euros, onde 300 euros são para a renda

José Pereira da Silva, natural de Santiago de Riba-Ul, 54 anos, tem cancro da tiroide desde 2018 e vive com 320 euros mensalmente da pensão de invalidez. A notícia já não é recente, há três anos o Correio de Azeméis contou a história deste oliveirense, que na altura vivia em Cucujães. Três anos depois voltamos à fala com José Silva, que confessa que as ajudas são poucas e apesar da vontade de trabalhar não consegue “arranjar nada”. Depois de ser considerado inapto para trabalhar em 66%, devido ao cancro na tiroide, José Pereira da Silva não baixou os braços. Tentou procurar na mesma trabalho, “porque os 320 euros que ganho não chegam para viver” e a renda do quarto no apartamento onde vive, com mais quatro pessoas, (no prédio em frente ao Aldeia Nova, no Largo do Gemini) é de 300 euros.

Tendo trabalhado desde sempre na área do calçado, José foi despedido em julho deste ano na empresa onde estava desde janeiro. “Fiquei doente, andava fraco por não comer muito bem, fui ao médico que me deu baixa e a empresa mandou-me embora. Agora não tenho conseguido trabalho, tenho procurado bastante e estou à espera de algumas respostas, mas até agora nada”, informou o oliveirense, que pediu para publicarmos o seu contacto telefónico caso alguém tenha alguma oferta para o mesmo: 910 919 929.
José Pereira da Silva contou ainda ao Correio de Azeméis, que está neste momento à espera de uma nova junta médica para ser reavaliado a sua condição de invalidez, onde o mesmo quer tentar obter os 80% “porque, agora também tenho um problema num pulmão, se eu conseguisse 80% podia pedir o PSI (Prestação Social para Inclusão), que me dava mais 270 euros” referiu. 
Questionado se não tinha ninguém próximo para o ajudar, José mencionou apenas a sua filha, mas esta “tem dois filhos e um apartamento para pagar, nem eu peço ajuda porque sei as dificuldades”. Até há pouco tempo José Pereira recebia as refeições pela Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis, mas segundo disse o serviço foi-lhe cortado quando voltou a trabalhar, sendo que, agora “vou comendo umas sandes e por vezes uma sopa que a minha senhoria faz e me oferece”, concluiu ao Correio de Azeméis.

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