5 Jun 2025
Pinheiro da Bemposta Palmaz Concelho Travanca
Águas pluviais, extensão da A32, revisão do PDM, apoios ao movimento associativo e a necessidade de requalificação da USF Entre-Margens foram alguns dos temas trazidos a debate pelos fregueses
Autarcas puderam ouvir as preocupações da população
A União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz recebeu a iniciativa “Prestar Contas”, promovida pela Câmara Municipal, no passado dia 03 de junho. Os cidadãos que participaram na sessão tiveram a oportunidade de expor as suas dúvidas e queixas, enquanto que o Executivo partilhou os projetos e investimentos até agora realizados no concelho.
Filipe Marques foi um dos primeiros intervenientes e pediu informações acerca do ponto de situação de revisão do PDM – Plano Diretor Municipal e sobre a extensão da A32. O presidente deu conta de que vários municípios do norte do país estão neste momento a proceder à revisão dos PDM de forma simultânea e que, por isso, existem dificuldades de promoção das reuniões por parte da CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. “As CCDR estão a adaptar-se às novas competências que receberam e não têm tido a capacidade de normalizar este processo de revisão”, explicou o autarca.
Sobre a A32, Joaquim Jorge frisou que não cabe à Câmara Municipal tomar decisões sobre os canais de autoestradas, mas adiantou que o Executivo gostaria que a extensão fosse rentabilizada. “O trabalho que tem sido feito é o da sensibilização dos governos para a importância de fazer esse prolongamento”, reiterou.
Por sua vez, José Mota interveio em representação da Comissão de Utentes da USF Entre-Margens e alertou para o facto de a sala de espera necessitar de intervenções. “Retiraram a luminária e tem chovido dentro da sala”, contou. Em resposta, Joaquim Jorge revelou que desconhecia o problema, mas comprometeu-se a resolvê-lo o mais rapidamente possível.
O freguês também questionou o edil oliveirense sobre os regulamentos existentes para os apoios concedidos ao movimento associativo da União de Freguesias. “Sobre o caráter regular do apoio, estamos a definir os respetivos critérios e temos as verbas já definidas. Vamos avançar com esse apoio regular: para o Plano de Atividades, a compra de viaturas ou a requalificação de edifícios, por exemplo”, retorquiu o presidente.
Já Márcia Araújo queixou-se das águas pluviais que afetam a sua propriedade. “Disseram-me que até 2024 o assunto estaria resolvido, mas já estamos em junho de 2025. Quero investir no terreno e não posso”, partilhou. O presidente da Câmara Municipal deu conta de que existem múltiplas situações semelhantes que se passam com outros munícipes e comprometeu-se a resolver o problema o mais rapidamente possível.