Executivo municipal voltou a ‘prestar contas’ às freguesias

Pinheiro da Bemposta Cucujães Palmaz Concelho Travanca

População pinheirense reclama a necessidade de requalificação da USF Entre-Margens. "Chove dentro da sala de espera", denunciou José Mota.

>Autarcas puderam ouvir as preocupações da população

A União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz e a freguesia de Cucujães receberam a iniciativa “Prestar Contas”, promovida pela Câmara Municipal, nos passados dias 03 e 04 de junho, respetivamente. Os cidadãos que participaram na sessão tiveram a oportunidade de expor as suas dúvidas e queixas, enquanto que o Executivo partilhou os projetos e investimentos até agora realizados no concelho.

UF de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz
Filipe Marques foi um dos primeiros intervenientes e pediu informações acerca do ponto de situação de revisão do PDM – Plano Diretor Municipal e sobre a extensão da A32. Joaquim Jorge deu conta de que vários municípios do norte do país estão neste momento a proceder à revisão dos PDM de forma simultânea e que, por isso, existem dificuldades de promoção das reuniões por parte da CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. “As CCDR estão a adaptar-se às novas competências que receberam e não têm tido a capacidade de normalizar este processo de revisão”, explicou o autarca.
Sobre a A32, o edil oliveirense frisou que não cabe à autarquia tomar decisões sobre os canais de autoestradas, mas adiantou que o Executivo gostaria que a extensão fosse rentabilizada. “O trabalho que tem sido feito é o da sensibilização dos governos para a importância de fazer esse prolongamento”, reiterou.
Por sua vez, José Mota interveio em representação da Comissão de Utentes da USF Entre-Margens e alertou para o facto de a sala de espera necessitar de intervenções. “Retiraram a luminária e tem chovido dentro da sala”, contou. Em resposta, Joaquim Jorge revelou que desconhecia o problema, mas comprometeu-se a resolvê-lo o mais rapidamente possível.
O freguês também questionou o edil oliveirense sobre os regulamentos existentes para os apoios concedidos ao movimento associativo da União de Freguesias. “Sobre o caráter regular do apoio, estamos a definir os respetivos critérios e temos as verbas já definidas. Vamos avançar com esse apoio regular: para o Plano de Atividades, a compra de viaturas ou a requalificação de edifícios, por exemplo”, retorquiu o presidente.
Já Márcia Araújo queixou-se das águas pluviais que afetam a sua propriedade. “Disseram-me que até 2024 o assunto estaria resolvido, mas já estamos em junho de 2025. Quero investir no terreno e não posso”, partilhou. O presidente da Câmara Municipal deu conta de que existem múltiplas situações semelhantes que se passam com outros munícipes e comprometeu-se a resolver o problema o mais rapidamente possível.

Cucujães
A primeira pessoa a intervir foi Manuela Tavares, que questionou o líder do Executivo sobre a falta de saneamento básico. O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, respondeu com a necessidade de ter em consideração uma relação custo-benefício. “Muitas vezes quando fazemos uma rua ficam sempre cinco ou seis por fazer. Muitas vezes, por 50 metros temos de meter uma estação aerodinâmica que custa 100 mil euros e isso serviria dez casas, por exemplo”, explicou.
Já Leonel Coelho questionou a falta de manutenção no Centro de Saúde de Cucujães e o presidente retorquiu que o edifício está em processo de reabilitação: “Os centros de saúde vão ser todos intervencionados. O que acontece é que os projetos já foram ganhos por uma empresa de Lisboa e o próximo passo é lançar os concursos: esperemos que apareçam concorrentes para fazer.”
Por sua vez, Paulo Sousa pediu esclarecimentos ao Executivo sobre a falta de limpeza dos terrenos por onde passaram os incêndios. Joaquim Jorge sublinhou que muitos dos terrenos pertencem a cidadãos estrangeiros que, por vezes, são “incontactáveis”. O edil oliveirense frisou ainda que a “condição económica” dos proprietários também pode impedir que procedam à respetiva limpeza. 
“Se queremos ter uma boa política de preservação da floresta e de prevenção contra incêndios, temos de tomar um conjunto de [múltiplas] medidas. No caso dos privados, temos que ter também uma atitude pedagógica e colaborativa”, reiterou.

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