EM LOUREIRO, SÃO MARTINHO DA GÂNDARA, CUCUJÃES E FAJÕES
Na manhã de 08 de abril, o executivo municipal oliveirense dedicou-se à visita de várias obras em curso no concelho. Desde a requalificação da Área de Acolhimento Empresarial de Ul/Loureiro e da Rua do Mosteiro, em Cucujães, que estão, ambas, perto do fim, passando pela Escola Básica e Secundária de Fajões, obra que decorre há cerca de um ano e meio, até à Escola do Brejo, em São Martinho da Gândara, obra que foi recentemente lançada a concurso.
Para além das obras, o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, falou sobre o elevado número de concursos que têm ficado desertos e que têm “atrasado o desenvolvimento” oliveirense. Segundo o edil, a falta de concorrentes deve-se à elevada quantidade de obras que estão a decorrer a nível nacional, devido ao arranque do Plano de Recuperação e Resiliência, do final da execução do PT2020, e às dinâmicas do país: “Existe uma grande quantidade de trabalho e uma grande necessidade de mão de obra”, explicou. Para Joaquim Jorge, o facto de os concursos ficaram desertos não se relaciona com o preço base, mas sim com a “incerteza e volatilidade” a que se assiste no mercado, assim como a dificuldade em adquirir materiais. “As nossas empresas de construção civil estão a passar por grandes dificuldades. O governo deve permitir ter mecanismo de reequilíbrio financeiro das operações”, concluiu o presidente.
Requalificação vai permitir construção de um novo bloco de salas de aulas
Escola de Fajões com obra “profunda”
Há cerca de um ano e meio que a Escola Básica e Secundária de Fajões está a sofrer uma “profunda requalificação” e a obra “segue o seu curso normal”. Em dezembro de 2020, arrancou a primeira fase de uma obra que ocorrerá em duas fases. O objetivo é a construção de um novo bloco de salas de aulas e a requalificação dos já existentes, com um investimento de cerca de 1.8 milhões de euros. Segundo Joaquim Jorge, um dos blocos requalificados estará terminado no final de maio. “Estamos a assistir à construção de um edifício com vários pisos e várias respostas que melhoram muito a qualidade de ensino oferecida ao corpo docente, funcionários e alunos”, explicou o edil oliveirense.
“Estas obras são muito importantes para a comunidade escolar e para os alunos. O objetivo principal é dar conforto e qualidade às instalações de forma a que os alunos possam ter o mesmo direito a que têm os outros, e puderem ter sucesso escolar. A obra está a correr dentro da perfeição”.
Óscar Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Fajões
Para não “perder alunos”
Escola do Brejo precisa de ser mais “atrativa”
A Escola do Brejo, em São Martinho da Gândara, é uma instituição que tem sofrido com a perda sucessiva de alunos ao longo dos anos. Para tal, a direção quer torná-la “mais atrativa” e com condições que fixem a população local. Segundo o presidente do executivo, Joaquim Jorge, a obra de ampliação da escola, para a criação de mais uma sala de aula, uma sala polivalente e novas casas de banho, já foi lançada a concurso e esperam-se concorrentes. No entanto, a escola já foi parcialmente requalificada pelos serviços municipais, através da pintura da fachada exterior e a substituição do telhado. “Com a obra de ampliação a escola vai ficar com condições que a tornam um elemento de atração de crianças para um território com pouca densidade populacional”, acrescentou Joaquim Jorge.
“A população de São Martinho é bastante reduzida e a natalidade é um problema. Isto resulta em que existam poucas crianças para a escola do Brejo. As escolas mais atrativas, serão aquelas em que os pais vão colocar as crianças. Queremos criar essas condições”.
António Marques, presidente da JF de S. M. da Gândara
“As escolas que estão em zonas mais limítrofes do concelho têm mais dificuldades em fixar os alunos. Temos de ter respostas educativas atrativas para que os pais vejam como uma mais valia trazerem os filhos para aqui (…) Neste momento, o primeiro ano tem apenas 10 crianças e todos os anos temos medo de perder mais”.
Ana Rio, presidente do Agrupamento de Escolas de Loureiro
Obras já decorrem há mais de um ano
Rua do Mosteiro está muito perto da conclusão
Após mais de um ano, a empreitada de requalificação da rua do Mosteiro, em Cucujães, está prestes a estar concluída. A obra, com um custo de cerca de 620 mil, era muito pedida pelos cucujanenses e vai resolver o problema de uma rua com mais de 1.5 quilómetros e com elevada propensão para acidentes devido à sua extensão e irregularidade. Esta requalificação comtempla, também, a execução de redes de águas e saneamento, a construção de passeios e a introdução de mobiliário urbano. Segundo Joaquim Jorge, a rua vai agora dignificar os cucujanenses, e dar-lhes as condições de segurança que eles “merecem”. “É uma rua que tem todas as condições que permitem polarizar o desenvolvimento e investimento em seu torno”, referiu o edil oliveirense.
“Os cucujanenses reivindicavam esta obra já há muitos anos. Eu, enquanto presidente de junta, e em colaboração com este executivo camarário, fizemos força e arrancamos. Tivemos muitos constrangimentos e desentendimentos com a população após o início da obra, mas agora que ela já está quase concluída, as pessoas estão satisfeitas. Agora vamos ter uma estrada confortável, com passeios, bom piso e bom escoamento de águas”.
Simão Godinho, presidente da Junta de Freguesia de Cucujães