17 Nov 2024
Padroeiro da freguesia voltou a ser festejado com pompa e circunstância depois de alguns anos de interregno
A freguesia de Fajões está em festa ao longo deste fim de semana. O São Martinho, padroeiro da freguesia, chegou e juntou dezenas de conterrâneos num arraial que contou com diversas atuações populares, muitas castanhas, variados doces e a famosa jeropiga.
A Azeméis TV/FM acompanhou esta enorme festa que ainda decorre nas imediações da Igreja Paroquial de Fajões, junto à casa mortuária. Com diversos insufláveis para os mais novos se divertirem, os mais graúdos dançavam e cantavam com a atuação do grupo de cavaquinhos da ACESMA, de Carregosa.
Paulo Santos, representante dos grupos pastorais e membro da organização da festa, aos microfones da Azeméis TV/FM, descreveu esta como sendo “a festa mais importante da paróquia, porque é o nosso padroeiro”, frisou.
O mesmo agradeceu ainda à junta de freguesia pela disponibilização do espaço e a todas “as pessoas que contribuíram com os produtos que aqui temos à venda. Toda a paróquia se envolveu para que pudéssemos angariar estes fundos”, concluiu.
Jovens da freguesia colaboram
“Nós jovens estamos com uma barraquinha, onde vendemos castanhas, bolos, tartes, crepes e a fazer várias coisas para conseguirmos angariar dinheiro para os fundos da construção da casa pastoral. As pessoas têm ajudado e aderido bastante.”
Lara Conceição, grupo de jovens
São Martinho, um santo que “deve servir de exemplo para o mundo”
“A comunidade de Fajões está unida para isso e nós temos apelado a que cada um de nós, se identifique com este santo da caridade. É um santo que deve servir de exemplo para o mundo. Num mundo onde o egoísmo é quase cultivado como uma religião, este santo é muito importante para ser aclamado por toda a igreja e a sociedade toda.”
Flaviano Benguela, padre da paróquia
“Ver esta alegria que reina neste dia, as pessoas que vem de outras freguesias para assistir a esta festa. Estou contente, gosto muito e espero que esta festa nunca acabe.”
Maria Santos, fajonense
“Não podemos deixar de celebrar o nosso padroeiro. Antigamente fazia-se um arraial muito grande com as castanhas a serem assadas na fogueira, hoje é tudo mais simplificado, mas não deixar ter a alegria que tem e de ser uma homenagem ao nosso padroeiro.”
Almerinda Martins, fajonense