Em
Correio de Azeméis

14 Oct 2024

Fajonenses é o nome gentílico dos naturais de Fajões

Samuel de Bastos Oliveira

Samuel Bastos Oliveira *

Quem escreve para a Imprensa deve utilizá-la com o devido respeito pelo leitor, que espera a verdadeira informação, e ser mais interessado em defender a cultura e o conhecimento da história da sua Freguesia e Região do que informar o leitor de em criança “ouvir histórias sobre almas penadas, lobisomens” e quejandos (resquícios da incultura dum passado de séculos) e agora, já adulto contentar-se em narrar-lhe as suas viagens de turismo:
Isto vem a propósito do que o Sr. Albino Pinho, natural de Fajões, emigrado na Suiça, escreveu no Correio de Azeméis, de 10 de Setembro passado, sobre a exploração de volfrânio, durante a II Guerra Mundial, nas minas das Terras de Arouca, mostrando-se muito mais preocupado com a situação actual desses povos e do turismo dessa região, do que em analisar a situação actual e o futuro do nosso povo e em divulgar o autêntico nome gentílico da terra em que nasceu.
E sem o respeito, que lhe deve merecer a sua terra natal, chamou para título da sua longa prosa de viagens por Arouca o dislate linguístico fajoenses: “Fajoenses no rush (dispensável estrangeirismo) mineiro de Arouca” (sic).
Repare o Sr. Albino Pinho que denominar os naturais/habitantes de Fajões por fajoenses, como fez na sua crónica, é erro tão grosseiro e dum passado tão distante, que até feriu a sensibilidade dos Jornalistas do Correio de Azeméis, que fizeram questão de anotar no final do seu referido artigo:” A escolha do título Fajoenses é deste nosso leitor”.
Já há tempos demonstrámos no Correio de Azeméis, que os naturais de Fajões denominam-se fajonenses (poderá o Jornal fornecer ao Sr. Albino Pinho cópia desse artigo?).
Na revista da Casa Museu Regional de Oliveira de Azeméis “Terras Entre Douro e Vouga”, de 2017, existente nas Bibliotecas Nacionais, pode o caro amigo Albino Pinho inteirar-se da fundamentação histórica (“villa fagiones”, do ano de 1068), evolução fonética e analogia com outros topómicos que justificam o substantivo gentílico fajonense (s).
Sem mais, ao dispor para elucidá-lo.

(O autor não respeita o novo acordo ortográfico)’

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