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Arlindo Gomes e António Rodrigues na azeméis tv
Decorrente do elevado número de oliveirenses em lista de espera para dar entrada num lar, a Azeméis TV juntou António Rodrigues, da Associação de Solidariedade de Loureiro, e Arlindo Gomes, da Obra Social de São Martinho da Gândara, duas instituições que não apresentam esta valência. Em entrevista, ambos admitiram existir a possibilidade da criação de uma resposta, mas afastam a possibilidade de um projeto em conjunto. Referiram que esperam, apenas, pela comparticipação do Estado para avançar.
Há projeto, mas “falta o financiamento“
“No tempo do meu antecessor, a construção de um lar era uma das prioridades. Chegamos a ter um aprovado para cerca de 30 camas. No entanto, as condições que nos foram apresentadas alteraram-se devido a questões de legislação. Não havia capacidade financeira face às exigências e assim a associação e a sua assembleia geral não puderam seguir com a obra. De momento temos um projeto aprovado e que se enquadra nas nossas instalações. Temos todas as condições para avançar. Assim que a obra seja financiada, poderá começar.”
António Rodrigues, Associação de Solidariedade de Loureiro
A possibilidade de criar um lar conjunto
“Sobre a possibilidade de avançar com uma obra em conjunto, tenho a impressão que nem será do interesse de São Martinho da Gândara, nem de Loureiro. Caso seja garantido o financiamento, ambas as instituições têm capacidade para avançar com a obra e existem utentes para justificar a sua construção.”
António Rodrigues, Associação de Solidariedade de Loureiro
“Nós também já tivemos projeto feito, e terreno para construir um lar. Quando veio a crise económica em 2008/2010, começamos a ver que não tínhamos capacidade para tal. Por outro lado, acho mais viável, o povo querer fazer o lar na sua freguesia do que nos associarmos a Loureiro. Não sei até que ponto é que as pessoas iriam colaborar. Para já, onde é que íamos fazer a obra em conjunto? Neste momento Loureiro tem o seu terreno e nós temos o nosso, teríamos de encontrar um terceiro terreno. Não estamos muito interessados nisso.”
Arlindo Gomes, da Obra Social de São Martinho da Gândara
“Cada associação tem a sua dinâmica de gestão e o seu tipo de associados, adaptados às suas próprias instituições. Acho que não é nenhum sonho e que objetivamente é possível São Martinho da Gândara e Loureiro virem a construir os seus próprios lares. Ouvi dizer que com esta ‘bazuca’ europeia, irão chegar verbas para este tipo de construção e investimento para as instituições de solidariedade social. Certamente que resolvíamos os problemas em Loureiro e em São Martinho.”
António Rodrigues, Associação de Solidariedade de Loureiro