Família síria pede trabalho à comunidade

Cucujães Freguesias

A delegação de Cucujães da Cruz Vermelha Portuguesa é uma das entidades que acompanha famílias de refugiados chegados a Portugal entre 2019 e 2020 e, atualmente, apoia duas famílias de nacionalidade síria. Uma delas reside em Oliveira de Azeméis desde março de 2020, mês em que a família aterrou pela primeira vez em Portugal. Depois de ter saído da Síria em 2015 e de um período de quatro anos a viver no Egito, primeiro país de asilo, a família composta por quatro elementos adultos - o pai de 54 anos, Moutaz; a mãe de 42 anos, Manal; o filho mais velho de 25 anos, Rami; e a filha mais nova de 20 anos, Leen - é apoiada pela Assistência de Reinstalação de Refugiados em Portugal, um projeto enquadrado no protocolo de colaboração celebrado entre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). “A vida está parada por causa da Covid-19, mas só temos a agradecer a Portugal pela estabilidade e pela proteção que nos deu”, agradeceu Moutaz, em declarações ao Correio de Azeméis. Em relação ao acolhimento da delegação de Cucujães da Cruz Vermelha Portuguesa, o pai da família Anbar realçou o empenho das colaboradoras da instituição. “Desde que estamos no país, apoiam-nos em todos os procedimentos”, enfatizou. Para a família síria, uma das dificuldades verificadas no dia a dia é viver numa zona afastada dos serviços essenciais - como farmácias ou supermercados -, uma vez que não possuem veículo próprio. O facto de ainda não terem encontrado trabalho - ou quem os queira empregar - é um pensamento que assola, todos os dias, a mente destes refugiados, uma vez que só podem contar com a ajuda do programa da Assistência de Reinstalação de Refugiados em Portugal por mais nove meses. “Queremos contribuir para o Estado Português; pagar impostos, trabalhar para viver e integrarmo-nos na população portuguesa”, exemplificou Moutaz. “Não queremos depender de apoios para viver”, sublinhou. Se pudessem escolher, o sonho da família Anbar passaria por terem um restaurante cuja especialidade seria comida tradicional da síria. “A comida síria é muito procurada em Portugal e, se conseguíssemos alcançar este sonho, colmataríamos esta necessidade”, explicou a mãe de família, Manal. “Se trabalhássemos todos juntos, ainda melhor”, acrescentou, com um sorriso.

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