‘Ferreira de Castro’ reinventa-se para abraçar o novo ano letivo
Concelho
Apesar da pandemia Covid-19 ter destabilizado o ensino, onde as limitações puseram à prova toda a comunidade escolar com a suspensão da prática letiva presencial, o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro sente-se à altura do desafio no arranque do ano letivo 2020/2021.
“A resposta veio prontamente, com naturais dificuldades, passo a passo, prosseguimos um grande objetivo: continuar a aprender, não deixando ninguém para trás. Alunos, famílias, professores e outros profissionais realizaram um trabalho notável”, declarou a diretora do agrupamento, Ilda Ferreira, ao Correio de Azeméis.
Com a implementação de novas estratégias e “muita versatilidade para ir ao encontro da exigência de um contexto educativo incerto e volúvel”, o agrupamento preocupa-se sobretudo em promover o sucesso e a qualidade das aprendizagens dos seus alunos, segundo a diretora. Ainda que confiantes, a docente confessa que se encontram ansiosos face à evolução da pandemia.
Entre as recomendações e exigências determinadas pelas entidades competentes em conjunto com as escolas, os alunos do 2.º e 3.º ciclos e do secundário deverão evitar concentrações dentro do edifício e só poderão permanecer na escola durante o horário letivo. As entradas e saídas ocorrerão em locais diferenciados, em função da sala de aula. É de igual forma aconselhado o acesso a serviços pelo exterior e a circulação é feita de forma desfasada, em percursos definidos. Se for possível, os alunos ocuparão a mesma sala e haverá um espaço de permanência fora da classe, para cada ano. Podem também permanecer dentro da sala de aula, sempre com a porta aberta durante os intervalos, mas não poderão ingerir alimentos dentro da mesma. Essa atividade é exclusiva à cantina, que obedecerá a três turnos, de 30 minutos, com 15 minutos de intervalo para a devida desinfeção. Para além das medidas já conhecidas, como a utilização de máscara e a constante higienização pessoal e dos espaços, toda a comunidade educativa deve vigiar o seu estado de saúde e não devem deslocar-se à escola no caso de verificarem o aparecimento de sintomas sugestivos deste vírus.
Ilda Ferreira aproveitou também para apelar ao máximo de empenho, responsabilidade e colaboração de todos alunos. “A vossa saúde e a qualidade da vossa formação são a principal razão de existência. Esta é a vossa casa”, sublinhou. A docente relembrou que o apelo se estende a toda a comunidade escolar.
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