13 Nov 2024
Por ordem de antiguidade são estes os 10 funcionários com mais de 40 anos ao serviço da Proleite: Abílio Tavares, Domingos Costa, Ilídio Resende, Manuel Loureira, Lúcia Cardoso, João Pedro Manta, José Carlos Marques, António Oliveira, Carlos Alberto Pinto e Jorge Collard
Funcionários com mais de 40 anos de casa homenageados
Na celebração dos 60 anos da Proleite foram homenageados todos os funcionários com mais de 40 anos de casa. Neste sentido, o Correio de Azeméis chegou à fala com um dos três funcionários com mais de 50 anos ao serviço, Ilídio Resende. O mais antigo é Abílio Tavares, seguido de Domingos Costa. Os três são os funcionários, no ativo, com mais de meio século na Proleite.
Uma breve resenha histórica
“Em 50 anos passamos por várias transformações”, começou por revelar Ilídio Resende, ao Correio de Azeméis. A evolução das condições de trabalho e a passagem por várias instalações fizeram parte do percurso daquilo que é hoje a cooperativa. “Na época que eu entrei os escritórios administrativos eram na casa do Faria, com condições exíguas”, lembrou.
Seguiu-se a construção do novo edifício administrativo da Proleite junto à estação de comboios de Oliveira de Azeméis, passando posteriormente para as atuais instalações da Lactogal, até chegar onde são hoje as atuais instalações, na freguesia de Loureiro.
“De todas as cooperativas da altura, a Proleite era é que estava muito mais avançada em todos os aspetos, tudo graças ao grande cérebro e impulsionador de toda a dinâmica, que foi o comendador Casimiro de Almeida”, frisou Ilídio Resende.
“Um amor à camisola”
“Foi um trabalho árduo e que se tem de dar mérito aos funcionários, muitos já saíram, mas há um lote que de facto conseguiu até aos dias de hoje dedicar a sua vida profissional à Proleite”, enalteceu Ilídio Resende.
Tamanha foi a dedicação que em tempos estes funcionários, mais ligados à parte administrativa, fizeram um pouco de tudo desde “o abrir pacotes de leite no armazém e outros tipos de trabalhos, numa época mais precoce. É um percurso que nos deixa alguma nostalgia”, recordou.
No entanto, “nem tudo foi um mar de rosas. Pelo meio destes 50 anos houve muitas dificuldades que se tiveram de ultrapassar”, acrescentou.
Momentos de recreio e convívio
Também durante estes 60 anos de vida da Proleite, por iniciativa de alguns dos funcionários, foi criado, por aprovação dos seus estatutos a 08 de setembro de 1978, o ‘Centro Cultural e Desportivo da Proleite’. Este tinha como finalidade a participação nos campeonatos distritais de futebol no Inatel.
“Como o homem não vive só de trabalho, participar nos campeonatos de futebol era uma forma de lazer, recreio, ou seja, fazer atividade física. Durante muitos anos levamos o nome da Proleite a várias localidades do nosso distrito. Organizaram-se, internamente, torneios de futebol de cinco e participamos em torneios entre empresas. É engraçado ver que passados todos estes anos ainda existam trabalhadores ao serviço, que deram os primeiros chutos na bola com camisola e cores desta empresa”, felicitou Ilídio Resende.
O reconhecimento público
Como referido acima, na cerimónia de aniversário dos 60 anos da Proleite estes funcionários foram reconhecidos e agraciados pelo seu trabalho, um gesto que significa muito para estes. “Já não é a primeira vez. Nos 40 anos [da Proleite] já tinham feito o reconhecimento aos funcionários com mais de 25 anos, e nos 50 anos voltaram a reconhecer o nosso trabalho. Portanto, é um ato recorrente da empresa e foi uma atitude de louvar à direção”, concluiu ao Correio de Azeméis, Ilídio Resende.