Foto Nogueirense comemorou bodas de prata

Concelho

Pedro Nogueira contou as histórias dos 25 anos do seu estúdio de fotografia

No passado dia 01 de outubro, a conhecida ‘Foto Nogueirense’ atingiu a marca dos 25 anos. Mais de duas décadas a prestar um serviço de qualidade a toda a comunidade oliveirense. Neste sentido, a Azeméis TV/FM esteve à conversa com Pedro Nogueira que contou a história desta casa e como surgiu esta paixão pela fotografia, que de acordo com o mesmo, vê os seus dias no futuro ameaçados devido à era do digital.

Como tudo começou
Desde muito cedo a paixão pela fotografia foi o que motivou Pedro Nogueira e o seu sócio, na época, a criarem um espaço que se tornasse icónico e oferecesse a melhor qualidade a todos os seus clientes. Nasceu assim a ‘Foto Nogueirense’, que abriu primeiramente em Nogueira do Cravo, e se mudou para o coração da cidade depois “da forma como fomos recebidos, quiséssemos alargar o negócio e escolhemos o centro do concelho”, contou o fotógrafo Pedro Nogueira, natural de Vale de Cambra.
“Nesta altura quando nos mudamos para o centro da cidade, em 2002, entramos com o topo do digital, foi uma loucura total nessa altura. Agora aos poucos ainda nos vamos cá mantendo. As coisas vão evoluindo, temos de nos adaptar às necessidades”, referiu.

O balanço de duas décadas e meia ao serviço dos oliveirenses
Admitindo que antes de toda a evolução tecnológica foram “tempos gloriosos, até ao ano de 2007, que me recordo até nesse ano ter tido cerca de 95 trabalhos”, no entanto, “hoje já é diferente. Há mais concorrência, existe muitos freelancers com preços mais baratos, uns adaptam-se e outros não, às novas tecnologias e temos de aguentar”, explicou.
Embora este agridoce dos tempos, felizmente para Pedro e para colegas de profissão, “ainda há pessoas que gostam, vão de férias e trazem cá para imprimir algumas fotografias e eu também faço algumas promoções”, desabafou, confessando que cada vez tem sido mais difícil sobreviver da fotografia.

A crise no setor fotográfico
Numa época em que a evolução tecnológica e a era do digital estão em crescimento exponencial, Pedro Nogueira mostrou-se preocupado com o futuro. Com o quase total desaparecimento dos rolos fotográficos, este revelou que se “notou uma queda total no ramo da fotografia, hoje já nem se vende máquinas fotográficas”, frisou.
Apesar de a indústria estar novamente a tentar incutir a tendência do analógico, conforme nos explicou o problema “é a revelação [das fotografias], onde revelar e como revelar. Demora muito tempo. Hoje quase ninguém tem, infelizmente, essa parte da revelação, porque não justifica para a quantidade de rolos que existe”, contou 

Um conselho aos mais jovens
Vivendo tempos um pouco conturbados, mesmo assim, Pedro Nogueira mostrou-se resiliente, garantido que pelo menos “durante mais 10 anos gostava de estar aberto, devido a problemas de saúde não consigo fazê-lo mais”, confessou.
Para finalizar o experiente fotógrafo, com mais de 25 anos na área da fotografia, deixou um conselho a todos aqueles que pretendem enveredar nesta profissão desafiante. “É preciso ter cabeça, ter muita imaginação e muita sorte. Eu já tive a minha sorte, agora vamos tentando aguentar o barco, não baixar os braços e continuar a trabalhar”, concluiu à Azeméis TV/FM.
A ‘Foto Nogueirense’ presta serviços de casamentos, batizados, festas empresariais, festas de escolas, tanto no digital, papel e vários outros produtos personalizados.
 

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