“Era uma coletividade que fazia falta a Travanca”
Na passada quarta-feira, 27 de julho, o Grupo de Cantares e Romarias de Travanca celebrou o seu primeiro aniversário. José Carlos Sá, presidente, e Diogo Sousa, vice-presidente, foram os convidados do programa ‘As Nossas Coletividades’, na Azeméis TV/FM, onde falaram sobre o percurso da coletividade travanquense.
Como surgiu o grupo?
“Esta ideia surgiu de meia dúzia de pessoas, amigos, decidiram lançar a ideia para perceber se era possível criar este grupo. Não fui eu, não estava nesse grupo de amigos, fui convidado mais tarde. Havia uma série de pessoas que pensaram porque não trazer um pouco dos nossos antepassados, as nossas tradições, músicas e puxar isso para o presente. Então este Grupo de Cantares e Romarias de Travanca surgiu nesse sentido.”
José Carlos Sá, presidente do grupo
“Era uma coletividade que fazia falta a Travanca”
“Travanca sempre esteve ligado à parte etnográfica, e nós aproveitando um pouco do que já existia este grupo foi a cereja no topo do bolo. Esta coletividade já foi pensada antes da pandemia, após isso formou-se um grupo de trabalho com vários convites à comunidade geral para quem quisesse participar.”
Diogo Sousa, vice-presidente do grupo
“Este grupo trouxe-me uma alegria extra”
“Este grupo trouxe-me uma alegria extra, porque o dia a dia de trabalho é duro e stressante, este grupo tem uma vertente completamente diferente do que aquilo que estava habituado. Dá-me muito mais gosto, alegria, além da parte das pessoas, que temos ali uma família. Há uma interajuda muito grande entre todas as partes e sentimo-nos todos muito bem. O nosso grupo quando começamos eramos apenas 16/17 pessoas, neste momento somos 37/38, ou seja, mais do que duplicamos.”
José Carlos Sá, presidente do grupo
Um grupo constituído de jovens
“Temos de tudo um pouco, desde os 11 anos até aos 70 e mais anos, uma grande variedade de faixa etária, com muitos jovens o que para nós também é motivo de orgulho. Para além de sermos um grupo etnográfico, também sabemos brincar, estar em família, conviver. E quando as coisas correm menos bem, tentamos levar mais na brincadeira para agarrarmos e cativarmos os jovens.”
Diogo Sousa, vice-presidente do grupo
Objetivos alcançados
“Foi um ano de grande exigência, não só a nível coletivo, mas também a nível pessoal. Um ano de muita alegria, mas também trabalhoso (…) [mas] conseguimos alcançar todos os objetivos do grupo, apesar de já estramos a pensar nos próximos. Ao longo do ano vamos fazer um levantamento etnográfico para recuperar os costumes de antigamente.”
Diogo Sousa, vice-presidente do grupo