Grupo Folclórico de Cidacos vai ficar sem sede

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Preservar o espólio é uma prioridade

O Grupo Folclórico de Cidacos vai ficar sem a sua sede até ao final do mês de agosto. A Quinta de Cidacos está à venda e o grupo recebeu uma ordem de despejo, por parte do legitimo proprietário, até ao próximo dia 31 de agosto.

Fundado e criado na Quinta de Cidacos, por Isabel Maria Calejo, o Grupo Folclórico de Cidacos ficará sem a sua casa. Uma situação que, “mais cedo ou mais tarde”, o grupo já estava espera, como referiu António Resende, em declarações ao Correio de Azeméis. Segundo o mesmo, esta foi uma situação que já anteciparam, após a morte de Isabel Maria Calejo, em 2019. 


Na época, a fundadora do rancho, apenas tinha usufruto vitalício da quinta, significa isto, que após a sua morte a quinta teria de ser entregue ao legítimo herdeiro, que neste caso é o primo de Maria Isabel Calejo, Manuel Carvalhosa.


Ainda de acordo com o presidente da associação, António Resende, o grupo terá feito uma contraproposta ao proprietário. Em 2014, Maria Isabel Calejo, numa assembleia geral do grupo, manifestou interesse público em doar um terreno ao grupo, na Rua Dr. Ilídio de Freitas, “já para prevenir esta situação que vivemos atualmente”, explicou António Resende, ao Correio de Azeméis. No entanto, após a morte da fundadora do grupo, a direção terá tentado registar a propriedade em nome da associação, mas, mais uma vez, Isabel Calejo teria apenas usufruto também dessa propriedade. Posto isto, o rancho de Cidacos viu-se sem sítio para onde ir, e terá tentando negociar a sua saída da quinta, apelando “à boa-fé do proprietário, que respeitasse a vontade de Isabel Maria Calejo, entregando a propriedade que a mesma terá doado ao grupo, a custo zero”, explicou António Resende, que informou ainda que o herdeiro estará a pedir cerca de 60 mil euros pelo terreno em questão.


António Resende contou também ao Correio de Azeméis que a maior dificuldade de momento “será arranjar um local para colocar todo o material físico em segurança, após sairmos a dia 31 de agosto” e garante que a atividade do grupo não será afetada, sendo feita “ainda com mais vontade”, apontou. O presidente do grupo espera agora que “a câmara municipal, ou, alguém, nos ajudem para arranjar um espaço, e podermos preservar o nosso espólio”. A Quinta de Cidacos está, neste momento, à venda por 490 mil euros.

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